DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O CMN (Conselho Monetário Nacional) decidiu manter até junho do ano que vem o aumento no direcionamento obrigatório dos bancos para financiar o setor agrícola, o que deverá garantir, pelo menos, R$ 9 bilhões em financiamentos para o setor.
Devido à crise no mercado de crédito, no final de 2008, o governo havia obrigado os bancos que operam com crédito rural a destinar parcela maior do dinheiro captado nos depósitos à vista e na caderneta de poupança para emprestar aos produtores.
A elevação acabaria em junho deste ano e foi prorrogada por mais um ano. A medida, segundo Gilson Bittencourt, secretário-adjunto de Política Econômica da Fazenda, tem como objetivo evitar que o setor perca um volume expressivo de recursos neste momento de comercialização da safra de verão e de plantio da de inverno.
"Esses R$ 9 bilhões seriam retirados do setor de uma hora para outra. Do total, R$ 6 bilhões seriam reduzidos nas aplicações de recursos à vista e R$ 3 bilhões da poupança."
Com isso, do total de dinheiro captado nos depósitos à vista, as instituições terão de manter por mais um ano a destinação de 30% para empréstimos rurais -antes, 25%.


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