São Paulo, sexta-feira, 27 de março de 2009

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Dona da Daslu assumiu grife em 1983

DA REDAÇÃO

Num certo sentido, Eliana Piva de Albuquerque Tranchesi, 53, é a "irmã mais velha" do maior templo do consumo do país. A Daslu surgiu na sala da casa de sua mãe, Lúcia, quando Eliana não tinha nem dois anos de idade. O nome da loja, que completou meio século no ano passado, veio do apelido de Lúcia. O plural "Das" se deve à outra primeira sócia, Lourdes Aranha. Das duas Lu surgiu a Daslu.
Na juventude, Eliana sonhava ser artista plástica. A convivência, porém, levou-a a ser vendedora na Daslu, com o perfil para a função: ter opinião, consumir o que vende. Em 1983, assumiu o controle da grife, após a morte da mãe.
Tranchesi comandou na década seguinte a grande guinada para os importados como carro-chefe da butique de luxo.
A Daslu acentuou seu lado de referência social. O ambiente que remete a um clube reforçou laços entre várias gerações de famílias de empresários e políticos.
Na comemoração dos 50 anos, uma exposição mostrou fotos das 350 clientes mais fiéis. Muitas diziam ter "uma história de amor" com a Daslu.
O que mais atrai quem compra? Parecer que está na casa de alguém, e não numa loja. Do jeito que as Lu vendiam para as amigas no fim dos anos 50.


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