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Com as férias dos filhos esticadas, pais mudam rotina e calculam gastos
Almeida Rocha/Folha Imagem
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A faxineira Maria de Lurdes de Souza, que terá de ficar em casa para cuidar dos seis filhos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DO "AGORA"
Com a decisão das escolas
públicas e privadas de prorrogar as férias escolares em razão da gripe suína, vários pais
já contabilizam quanto terão
de gastar a mais.
A publicitária Ana Serra diz
que manter seus dois meninos -um de nove e outro de
11 anos- por mais duas semanas em casa deve aumentar
em ao menos 10% os gastos
mensais da família. "Lanche
com os amigos, cinema, shopping, renovação do contrato
da empregada", contabiliza.
Para ela, a melhor opção
ainda é fazê-los descer para o
playground do prédio. "Isso
se o tempo melhorar."
Com o tempo ruim, muitos
pais também têm optado por
shopping e cinema -programas desaconselhados por especialistas por expor as crianças a riscos semelhantes aos
do convívio escolar.
"Mas, se não for assim, não
terei outra saída a não ser
trancafiá-los em casa durante
o período", diz Simone Rabelo, economista, mãe de dois
meninos de oito e dez anos.
Mãe de seis filhos em idade
escolar, a faxineira Maria de
Lurdes de Souza, 48, do Campo Limpo (zona sul de SP), vai
ter de faltar ao trabalho nas
próximas duas semanas. "Para mim é muito bom quando
estão todos estudando, porque consigo fazer minhas coisas", diz ela, que vive com
uma renda mensal de R$ 465.
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