São Paulo, quinta-feira, 30 de julho de 2009

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Com as férias dos filhos esticadas, pais mudam rotina e calculam gastos

Almeida Rocha/Folha Imagem
A faxineira Maria de Lurdes de Souza, que terá de ficar em casa para cuidar dos seis filhos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DO "AGORA"

Com a decisão das escolas públicas e privadas de prorrogar as férias escolares em razão da gripe suína, vários pais já contabilizam quanto terão de gastar a mais.
A publicitária Ana Serra diz que manter seus dois meninos -um de nove e outro de 11 anos- por mais duas semanas em casa deve aumentar em ao menos 10% os gastos mensais da família. "Lanche com os amigos, cinema, shopping, renovação do contrato da empregada", contabiliza.
Para ela, a melhor opção ainda é fazê-los descer para o playground do prédio. "Isso se o tempo melhorar."
Com o tempo ruim, muitos pais também têm optado por shopping e cinema -programas desaconselhados por especialistas por expor as crianças a riscos semelhantes aos do convívio escolar.
"Mas, se não for assim, não terei outra saída a não ser trancafiá-los em casa durante o período", diz Simone Rabelo, economista, mãe de dois meninos de oito e dez anos.
Mãe de seis filhos em idade escolar, a faxineira Maria de Lurdes de Souza, 48, do Campo Limpo (zona sul de SP), vai ter de faltar ao trabalho nas próximas duas semanas. "Para mim é muito bom quando estão todos estudando, porque consigo fazer minhas coisas", diz ela, que vive com uma renda mensal de R$ 465.


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