CLARICE CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Sharpay sambando e Troy correndo para o treino de futebol. Parece maluquice, mas poderia acontecer se Robson Nunes, 25, apresentador do canal pago Disney Channel, dirigisse a adaptação nacional de "HSM".
"Acho que essa versão deveria ter um tempero brasileiro." Calma, ele não enlouqueceu. É que a Disney resolveu fazer mais três novas versões de "High School Musical" na América Latina. Uma na Argentina, uma no México e outra no Brasil.
E 17.880 jovens disputaram uma vaguinha para virar ídolos na edição verde-e-amarela do filme. Desse total, 4.000 foram chamados para a seleção que rolou no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, no sábado passado.
Lá foram escolhidos mil candidatos, que vão para a próxima fase. E, depois demuitas eliminações, vinte participantes vão para uma escola. Mas nada de trancar todos numa casa: eles vão passar só umas horas no local, onde vão aprender técnicas e serão eliminados até a escolha dos ganhadores.
Cópia ou original? Ninguém dá detalhes de como vai ser essa nova versão, mas é difícil dizer se o filme vai ser só mais uma cópia do original. "A idéia é contar a mesma história de um modo diferente, respeitando os hábitos, as influências e a linguagem do país", diz Herbert Greco, 46, diretor de marketing do Walt Disney Company Brasil.
"Já que o público gosta, nada mais justo do que fazer uma versão local. Mas a história não é a de nenhum dos filmes", garante. Bem, vai ver o Robson não está tão enganado assim.

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