Nascido numa família de produtores de chuchu, José Luiz Batista, 50, acabou virando o sr. Tomate. Só em 2013, ele vendeu 20 mil toneladas do fruto.
Quando jovem, não queria saber de legumes. Preferia passar o tempo consertando bicicletas em Guarulhos. Mas, quando o avô precisou de substituto, ele voltou à Ceagesp —onde passou parte da infância. "Vi tudo isso crescer."
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À frente dos negócios, arriscou-se com o tomate (o segundo item mais vendido no ramo, depois da laranja). "Uma crise nos anos 1990 quebrou vários tomateiros, mas vi uma chance."
Um de seus diferenciais: transportar seus produtos em caixas de papelão reforçado. "Odeio as de madeira, são sujas e machucam os alimentos."
Hoje, seus vermelhinhos vão parar no prato de lugares como as Churrascarias Fogo de Chão e a rede Don Pepe.
Contratempos também tem aos montes. Como quando o tomate foi a R$ 8 o quilo, alvoroçando a freguesia em 2013. "Até gente do governo me ligou..."