Ele se apresenta com um nome que 99,9% dos homens temem ouvir um dia. E, com muito orgulho, exibe em seu jaleco azul-petróleo, bem em cima do coração, a alcunha Zé Corno.
Sorrindo, José Teixeira de Azevedo Júnior, 53, empresário do ramo de verduras, explica: "Quando cheguei por aqui, há uns anos, chamava todo mundo de corno. Daí, numa hora, o pessoal de brincadeira se voltou contra mim e o apelido pegou".
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Sua mulher nem liga. "Ah! Ela já me conheceu assim e é tranquila, me ama!"
Zé Corno diz que o codinome descontrai o dia a dia no trabalho e ajuda no marketing de venda.
Outra marca sua: é visto flanando numa patinete motorizado pelas 44 ruas da Ceagesp.
O verdureiro adotou o brinquedo como seu companheira de trabalho há um ano: o trânsito interno da Ceagesp, afirma, ficou insuportável.
Ele conta que já perdeu até duas horas para percorrer trajetos simples —de um a dois quilômetros.
E como os produtos que comercializa (acelga, repolho e couve-flor) estão na lista dos mais sensíveis, por murcharem rápido sem o armazenamento correto, Zé Corno não pode perder tempo.