Pacha, casa noturna com ingressos de até R$ 80 em São Paulo, sai por menos de R$ 26 em Buenos Aires

DO ENVIADO ESPECIAL A BUENOS AIRES

Você está sábado no Asia de Cuba e, às 4h, o DJ põe dance music dos anos 90.
A dance music dos anos 90 não é o principal. É escutada em rádios e clubes paulistanos e, como chamariz turístico, ajudou a lotar um cruzeiro revival da Royal Caribbean que irá de Santos a Florianópolis em janeiro de 2008. Mas não existe só em Buenos Aires.
Serve, porém, para tornar ainda melhor (no gosto do repórter e de cruzeiristas saudosistas, tudo bem) o que só há na capital argentina: o Asia de Cuba, clube noturno no bairro Puerto Madero. A casa também funciona como um restaurante japonês, e só lá pelas 2h, como é comum nas madrugadas portenhas, vê a sua pista encher -com a liquidificação não apenas de hits antigos como de house, hip-hop e outros ritmos.
O nível estético das freqüentadoras, que é algo subjetivo, é algo subjetivamente sensacional no Asia de Cuba. Uma bonaerense de 21 anos que abordou o repórter perguntando "De donde es?" o deixou comovido por cerca de duas semanas. Ela queria dele apenas uma tequila com energético de 25 pesos (R$ 15), mas tudo bem. Às 4h30, quando a empolgação na pista atinge seu pico, oito argentinas lindas como a larápia de tequila com energético dançam em cima de um balcão, indiretamente iluminadas por um neon verde do bar. Uma idéia do que seria esse momento pode ser obtida nas galerias de fotos do site do Asia de Cuba.
Dois concorrentes da casa são os clubes noturnos Pacha (também em Ibiza, Londres, São Paulo, Munique, e outras 15 cidades) e o norte-americano Crobar (Hollywood, Nova York, Miami e Chicago). Pelo estilo desses locais, de público mais aprumado, o preço é bem tranqüilo. (TM)