Pesquisa da rede de TV NBC apontou Buenos Aires como segundo melhor destino mundial de compras

ESPECIAL PARA A FOLHA, DE BUENOS AIRES

"Sale", promoção, é a palavra do momento em todas as vitrines da capital argentina.
Com a valorização do real em relação ao peso, as promoções estão ainda mais sedutoras. De couro, lã e vinhos a marcas famosas. Tudo está muito mais barato em Buenos Aires, seja no calçadão da Florida, nas Galerias Pacífico, na Recoleta (Buenos Aires Design), na avenida Alvear, no Patio Bulrich ou na Santa Fé.
Hordas de turistas peregrinam aparecem, fascinados pelas vitrines e pelos convidativos preços. Os lojistas, é claro, atendem os estrangeiros com uma doçura incomum.
Mas o hit do momento são mesmo as lojinhas modernas e descoladas do Palermo Soho. Alojadas em prédios antigos e muito bem conservados, as lojas mesclam a arquitetura afrancesada com araras modernosas, música eletrônica e muita gente bonita.
No bairro estão os ateliês e as lojas dos talentosos estilistas e designers da nova geração argentina. Também estão livrarias e galerias de arte simpaticíssimas. Mesmo para quem quer voltar de Buenos Aires com os suvenires mais comuns da terra dos hermanos (falamos de couro, lã, vinho e alfajores, claro), Palermo guarda boas opções -e, o melhor de tudo, com preços convidativos.

Preguiça
Para quem não quer perder tempo com compras (apesar de elas serem capítulo obrigatório em território argentino, considerado o segundo melhor destino de compras do mundo em recente pesquisa divulgada pela rede de TV americana NBC), há serviços de "personal shopper" indicados pelas recepções dos grandes hotéis. Por telefone ou e-mail, combina-se o que deve ser comprado, paga-se com cartão de crédito e, no fim do dia, os pacotes são entregues para o hóspede.
Para deixar Buenos Aires com a certeza de que as compras valeram mesmo cada peso, o turista ainda tem o direito de receber o imposto retido em suas compras acima de 70 pesos -21% são devolvidos mediante apresentação das notas fiscais e do passaporte. (MR)


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