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Arte latino-americana contrasta com ar europeu
Depois dos museus, que vão até tarde, é hora de jantar; restaurantes só enchem por volta das 23h
ESPECIAL PARA A FOLHA, DE BUENOS AIRES
A cidade é quase européia.
Mas a arte não. E isso é mais um
charme de Buenos Aires. Palermo Viejo, San Telmo e Abasto
disputam os espectadores com
as tradicionais galerias da Recoleta e do Bairro do Norte.
Peças de artistas latino-americanos são as vedetes de quase
todas as exposições.
Destaque para o Museu de
Arte Latino-americana de Buenos Aires, o Malba (www.malba.org.ar), aberto em 2001. É
lá que está o quadro "Abaporu",
de Tarsila do Amaral.
O argentino Eduardo Constantini, criador do museu, adquiriu a obra por cerca de US$
1,5 milhão em 1995.
Até o dia 5 de novembro o
museu mostra, além do acervo,
obras do artista uruguaio Joaquín Torres García e a exposição "Linha do Tempo", do escocês Douglas Gordon, que sobrepõe dois filmes em uma
mesma tela.
Também valem a pena os
acervos do Museu Nacional de
Belas Artes e do Museu de Arte
Moderna. Outra visita quase
obrigatória é ao teatro Colón
(www.teatrocolon.org.ar)
-mas essa só em 2008, já que o
local está sendo restaurado.
Mas para tudo há uma compensação: muitos museus e galerias funcionam até tarde da
noite. Pessoas chiques e altos
executivos são vistos pelos corredores. Depois, só depois, é
hora de jantar.
Na cidade que nunca dorme,
ou que dorme muito tarde, como gostam de plagiar os argentinos, os restaurantes lotam
por volta das 23h, e as boates,
por volta das 3h.
E, para quem quer sossego,
há sessões de cinema começando às 2h. Regularmente.
(MR)
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