DA REDAÇÃO

Investigações iniciais indicam que o carro usado no atentado contra a embaixada dinamarquesa no Paquistão era dirigido por um terrorista suicida. O veículo, um Toyota Corolla roubado, usava uma placa diplomática falsa quando explodiu em frente ao prédio oficial, matando oito pessoas e ferindo 35 -entre elas a contadora brasileira Maria Nobre, que passa bem, segundo o Itamaraty.
Nenhuma organização assumiu a autoria do atentado. O governo paquistanês vem negociando acordo de paz com os principais grupos radicais islâmicos que atuam no país, inclusive o Taleban, um dos suspeitos apontados pela polícia paquistanesa.
O serviço de inteligência dinamarquês divulgou nota apontando a Al Qaeda ou grupos afiliados à organização como prováveis autores, mas reconhece que outras redes terroristas também têm capacidade de coordenar um ataque como o de anteontem em Islamabad.
O país está entre os mais visados por terroristas muçulmanos desde 2006, quando protestos mundiais se seguiram à publicação de charges consideradas ofensivas ao profeta Maomé.