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foco
China celebra 60 anos da revolução com mais gente no desfile do que público
RAUL JUSTE LORES
DE PEQUIM
Um desfile dos mais modernos equipamentos militares da China, envoltos em estética comunista dos anos 50,
marcou os 60 anos da chegada dos comunistas ao poder.
Houve mais gente desfilando -8.000 soldados e 90 mil
estudantes e funcionários públicos- que assistindo - uma
plateia de 10 mil convidados,
entre membros do partido,
embaixadores e jornalistas.
A população foi proibida de
assistir à parada. A mídia estatal sugeriu que os chineses
a vissem "no conforto do lar".
A avenida da Paz Eterna foi
fechada, e moradores foram
proibidos de ficar nas varandas ou deixar janelas abertas.
A reduzida plateia VIP viu
dezenas de tanques de artilharia antiaérea, mísseis terra-ar e navais e míssil balístico antinavios, enquanto caças, bombardeiros e helicópteros sobrevoavam Pequim.
Dezoito lança-mísseis com
mísseis nucleares fecharam a
apresentação do Exército de
Libertação do Povo, sucedidos por desfile de carros alegóricos mostrando as vitórias
de 60 anos de comunismo.
Retratos gigantes de ex-líderes foram destaques, sucedidos por alegorias que celebravam a Olimpíada de Pequim e o primeiro voo espacial que colocou astronautas
chineses em órbita em 2008.
Crianças vestidas com roupas típicas de minorias étnicas desfilaram, enquanto os
locutores falavam da "harmonia étnica" no país. Pela TV,
estima-se que 400 milhões de
chineses assistiram à parada.
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