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Até padeiro faz parte do quadro do INSS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Responsável pelo pagamento de aposentadorias e
pensões, o Instituto Nacional do Seguro Social conta
com um padeiro em sua folha de pagamentos. A universidade federal cearense dispõe de um barbeiro, com estabilidade no emprego. O
Ministério da Saúde emprega exatos 1.123 datilógrafos.
Os dados constam de uma
publicação inédita do governo, que busca fazer um censo
do funcionalismo no ano
passado conforme o trabalho
desempenhado em cada órgão. Combinadas com outros
dados, as anomalias ajudam
a compor o perfil do serviço
público federal.
A exemplo de seu antecessor, o governo petista afirma
valorizar as contratações de
nível superior, seja para a
prestação direta de serviços à
população, seja para funções
estratégicas de Estado, como
a gestão de despesas e a arrecadação de impostos. Esses
servidores predominam, de
fato, na expansão recente da
máquina pública, mas os números são crescentes nos níveis intermediário e auxiliar.
Docentes para as universidades federais estão entre os
líderes da lista de ingressos
no quadro de pessoal da
União na administração petista, com 12 mil contratados
por concurso desde 2003 -e
o recorde de 4.200 no ano
passado. Só são superados
pelos técnicos de diversos níveis nas mesmas universidades, que somaram 21,5 mil.
Dos grandes empregadores da máquina federal, o Ministério da Educação cresceu, sob Lula, bem mais que
o da Saúde. O primeiro cresceu 14,1% e fechou 2008 com
188,4 mil funcionários; o segundo, com 105,6 mil empregados, se expandiu em 1,9%.
Minoritários no Executivo, os servidores de nível auxiliar passaram de 24,6 mil,
em 2002, para 25,3 mil no
ano passado, fora 37,2 mil casos em que não há informação disponível sobre o grau
de especialização.
(GP)
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