São Paulo, quinta-feira, 30 de julho de 2009

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AS QUEIXAS DE USUÁRIOS

"Tenho que acordar meia hora mais cedo. O ônibus tem demorado quase três horas [antes era uma hora e 15 minutos], e ainda tenho que andar mais dez minutos. Falei com os chefes sobre os atrasos. Não sei se a liberação de alguns pontos da Berrini vai fazer diferença"
JARDEL LIMA, 36 contador, que sai de São Mateus, zona leste de SP, para a Berrini

"Sou gerente de uma loja de sapatos finos, tenho que refletir o que vendo. Mas não consigo mais vir de salto porque tenho que andar muito. Trago o sapato na bolsa e me arrumo na loja. Se não melhorar, colocarei meu carro na rua. Muita gente fará o mesmo. Acho que o Kassab deu um tiro no pé"
ELISANGELA CARLOS, 33 gerente que trabalha perto da Berrini

"Não sei como farei para chegar à faculdade, na rua Vergueiro. Eu pegava o fretado na Berrini e descia na [av.] 23 de Maio. Ali tem um monte de faculdades. Quem estuda lá será prejudicado. Pegar metrô, nem pensar -o metro quadrado do metrô está superlotado"
SCHUMAGER BACAROLO, 22 estudante, que vai do Itaim Paulista (zona leste) até a região da Berrini (zona sul)

"O ponto era a cem metros do trabalho e podíamos nos abrigar no Conjunto Nacional para esperar o ônibus. Agora tenho que vir de metrô [até a av. Dr. Arnaldo] e esperar desabrigado, sob chuva e frio. A ideia [limitar fretados] é boa, mas foi mal implementada"
ROBERTO CIDADE, 43 técnico em eletrônica, usa o fretado para ir a Mogi das Cruzes (SP)



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