COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As empresas de fretados já registram retração de pelo menos 50% da procura pelo serviço. O setor, que até sexta-feira contava com 5.500 ônibus circulando na região metropolitana e aproximadamente mil na área restrita, segundo a prefeitura, já fala em reduzir frota e demitir.
A operadora ADM Leão, que reúne 12 empresas de fretados e tem 70 ônibus operando na capital, disse que reduzirá sua frota em 42%. As empresas do sistema deverão demitir, a partir de segunda-feira, pelo menos 31 motoristas.
Desde o anúncio da restrição, o número de clientes caiu de 3.328 para 1.875 usuários. A queda no número de clientes, segundo a operadora, representa diminuição de 40% do faturamento -de R$ 512 mil por mês para R$ 284 mil.
A transportadora Ednacar disse que já retirou oito linhas e deve cancelar mais dez das 55 que mantinha. Com isso, 12 funcionários foram demitidos.
A prefeitura estima que 40 mil pessoas utilizam veículos fretados dentro da cidade de São Paulo.
De acordo com o Transfretur, sindicato das empresas de fretados da capital, esse tipo de serviço movimenta anualmente R$ 3,2 bilhões. (TAI NALON)


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