São Paulo, segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

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Policiais têm mais armas que os vigilantes

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Enquanto na segurança privada há mais homens do que no setor público, o número de armas registradas em poder das empresas de vigilância e de transportes de valores não chega nem perto ao usado pelas forças de segurança do Estado.
Segundo dados da Polícia Federal obtidos pela Folha, são 279.499 armas registradas pelas empresas. Só em poder das polícias militares e dos bombeiros, em todo o país, são 376.148 armas, informa o Exército, responsável pela dotação do armamento e das munições dessas corporações.
Há dois anos, a Polícia Federal implementou política que permitiu a uma empresa comprar armas da outra, o que levou à redução da aquisição de armamento no setor -de 15.743 em 2006, o número caiu para 12.686 no ano passado.
A coordenadoria-geral de controle da segurança privada da PF defende mudanças na regulamentação do setor, principalmente para abarcar as novas tecnologias, como a segurança eletrônica.
O economista Calil Buainain, analista do setor, estima em 20% o crescimento anual da segurança eletrônica - câmeras de vídeo, por exemplo. A tendência das empresas, diz ele, é integrar tecnologias eletrônicas ao trabalho dos vigilantes -o que diminuirá o número de profissionais. Tramita no Congresso, desde 2004, um novo estatuto da segurança privada.


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