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Policiais têm mais armas que os vigilantes
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Enquanto na segurança privada há mais homens do que no
setor público, o número de armas registradas em poder das
empresas de vigilância e de
transportes de valores não chega nem perto ao usado pelas
forças de segurança do Estado.
Segundo dados da Polícia Federal obtidos pela Folha, são
279.499 armas registradas pelas empresas. Só em poder das
polícias militares e dos bombeiros, em todo o país, são
376.148 armas, informa o Exército, responsável pela dotação
do armamento e das munições
dessas corporações.
Há dois anos, a Polícia Federal implementou política que
permitiu a uma empresa comprar armas da outra, o que levou à redução da aquisição de
armamento no setor -de
15.743 em 2006, o número caiu
para 12.686 no ano passado.
A coordenadoria-geral de
controle da segurança privada
da PF defende mudanças na regulamentação do setor, principalmente para abarcar as novas tecnologias, como a segurança eletrônica.
O economista Calil Buainain,
analista do setor, estima em
20% o crescimento anual da segurança eletrônica - câmeras
de vídeo, por exemplo. A tendência das empresas, diz ele, é
integrar tecnologias eletrônicas ao trabalho dos vigilantes
-o que diminuirá o número de
profissionais. Tramita no Congresso, desde 2004, um novo
estatuto da segurança privada.
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