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Ex-prefeito de Belo Horizonte gruda em Dilma
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Enquanto concentram
suas agendas em Minas Gerais e sonham encabeçar
uma chapa única da base do
presidente Lula na eleição de
2010, os ministros Patrus
Ananias (PT) e Hélio Costa
(PMDB) buscam se desvencilhar de um obstáculo comum: o ex-prefeito de Belo
Horizonte Fernando Pimentel (PT), também na disputa
à sucessão de Aécio Neves.
Pimentel, que tem uma relação difícil com Costa, tem
viajado pelo interior -diz ter
visitado ao menos 35 municípios. No plano nacional, Pimentel tem concentrado sua
agenda em Brasília, costurando a pré-candidatura a
presidente da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), de
quem é amigo. Profissionalmente, montou uma consultoria na área financeira.
Adversário de Pimentel no
PT mineiro, Patrus primeiro
tentou se posicionar como
um soldado de Lula para a
sucessão do Planalto. Declarou que sua prioridade era a
eleição de Dilma à Presidência, dando a entender que
não seria empecilho para
uma aliança com o PMDB.
A avaliação de alguns petistas é que, ao se colocar
dessa forma, Patrus cometeu
um erro e, mesmo tentando
consertar depois, perdeu
pontos dentro do partido.
Seu grupo, então, passou a
trabalhar mais ativamente.
No PMDB, chegar ao Palácio da Liberdade é um sonho
antigo de Costa, que já foi
derrotado em duas eleições
(1990 e 1994). E o seu pragmatismo chama a atenção.
Embora integre o primeiro
escalão de Lula, Costa também trabalha por um entendimento com o PSDB. Em
maio, ele declarou que a fragmentação do PT em Minas
colocava o PMDB mais próximo do PSDB de Aécio.
Com esse estilo, Costa tenta pressionar o PT a caminhar com ele. O ministro
tenta se impor com a sua liderança nas pesquisas de intenção de voto, situação que
o tornou quase um nome de
consenso dentro do PMDB.
Recentemente, Lula disse
em Belo Horizonte esperar
que a base aliada tenha uma
chapa única para não dar
chance à oposição.
(ES E PP)
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