São Paulo, domingo, 30 de agosto de 2009 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Conteúdo inflamável
Com a insatisfação de alguns governadores ainda
por contornar, o Planalto tem pela frente uma batalha
na Câmara, porta de entrada do marco regulatório do
pré-sal. Uma vez definidos os relatores dos dois projetos de lei e da medida provisória sobre o tema, duas
questões vão nortear o debate: a primeira, mais ideológica, será a disputa entre governo e oposição sobre o
papel da Petrobras na exploração dos campos. Lugar marcado. A relatoria de uma das três propostas que integram o pacotão do pré-sal está prometida ao ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP). Pega geral. Já em torno das duas outras proposituras vai rolar cotovelada. O PMDB baterá o pé para fazer os dois relatores. E um deles deve sair da bancada do Rio, que tem especial interesse na matéria. Timing. Independentemente das confusões na base, o governo espera que a tramitação do pré-sal, precedida por festança de lançamento amanhã, sirva para esvaziar o assunto CPI da Petrobras. Passarinho. Um conhecedor da alma de Ciro Gomes (PSB) afirma jamais ter visto o deputado, desde a saída do ministério, tão decidido a disputar a Presidência. À espreita. Se ilude quem espera, pós-sinal verde do Supremo para Antonio Palocci, rápida definição no campo lulista quanto ao candidato ao governo paulista. Não apenas o presidente ainda insistirá com Ciro, paralisando o jogo dentro do PT, como a ordem é aguardar até saber quem será o candidato do PSDB. Repórter. O PPS pretende lançar ao Senado por São Paulo o premiado jornalista José Hamilton Ribeiro. Rádio-patroa. A Câmara está em pânico com a decisão do STF de liberar o acesso às notas fiscais da verba indenizatória. Em papo no fumódromo, na quinta, deputados tentavam justificar previamente o aparecimento de estabelecimentos como motéis em sua contabilidade. Um dizia que seu motorista costuma pegar esse tipo de nota. Outro, que às vezes não há outro lugar para se hospedar no interior. Pós-Lula. Às voltas com a guerra civil na Receita, o ministro Guido Mantega (Fazenda) tem plano para o futuro: quer ser presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O mandato do colombiano Luis Alberto Moreno acaba em abril. Torneira aberta 1. Sem alarde, o governo federal lançou portaria que permite aos ministérios ampliarem prazos para a prestação de contas de seus conveniados. Eles também poderão receber aditivos dos contratos antes de solucionarem as pendências. Torneira aberta 2. A nova regra beneficiará especialmente prefeituras contempladas com verbas do Ministério das Cidades, estratégico no PAC. Os municípios ganharam mais 120 dias para sanarem problemas sem que os contratos sejam suspensos. Os ministros... Nem só de feições sisudas vive o STF. Um dia antes de a Corte recusar a denúncia contra Antonio Palocci, Gilmar Mendes tirou os sapatos discretamente embaixo da mesa enquanto presidia uma cansativa sessão. ...se divertem. Eros Grau passou atrás da cadeira do presidente e, com a bengala, puxou um dos pés do calçado. Enquanto pedia ajuda aos auxiliares para achar o sapato, Gilmar se viu obrigado a esticar a discussão, pois não podia deixar o plenário descalço. com VERA MAGALHÃES e SILVIO NAVARRO
Tiroteio Do deputado EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ), sobre a polêmica que opõe o governo federal ao Rio de Janeiro, ao Espírito Santo e a São Paulo. Contraponto Me engana que eu gosto
No lançamento de sua candidatura ao comando do PT,
na quarta-feira passada, o ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra criticava a imprensa e a oposição por,
em seu entender, sempre apostarem no fim do partido. |
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