São Paulo, segunda-feira, 27 de julho de 2009

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outro lado

Estatal diz que documentação estava em ordem

DA REPORTAGEM LOCAL

A Petrobras diz que até 2005 mantinha contratos com muitas prestadoras de serviço, mas que a prática foi alterada e acabou favorecendo a Protemp.
"Desde aquele ano, por política estabelecida pela diretoria, na busca de economia de escala e melhor governança, a empresa iniciou um novo processo: passou a reduzir o número desses contratos e concentrá-los em um número menor de empresas. Com essa migração, a Protemp foi uma das contratadas que aumentaram o número de terceirizados", informou a assessoria de imprensa da estatal.
Segundo a petrolífera, a Protemp assinou seu último contrato em outubro de 2008 e, nessa data, os documentos estavam todos em ordem.
"Para receber as parcelas dos pagamentos pela prestação de serviços, a empresa tem que apresentar documento que comprove estar em dia com os recolhimentos de FGTS e INSS. Estes documentos têm sido apresentados regularmente à Petrobras", disse a assessoria.
A Folha deixou vários recados no telefone da empresária Sueli do Espírito Santo e esteve na sede da empresa, mas não conseguiu falar com ela.
Saulo de Lima, advogado da Protemp, disse que a empresa está discutindo no Judiciário todas as dívidas e que, portanto, tem certidões para contratar e participar de licitações.
O advogado disse ainda que está tentando resolver a questão da laranja que aparece na Protemp Consultoria de RH. Segundo ele, Maria Aparecida da Costa foi procurada por um ex-sócio da empresa, Agostinho João, que está morto. "Eu estou com uma procuração dela e vou tentar resolver."
Sobre dispensas de licitação, a Petrobras disse que dez ocorreram por valor e uma por situação de emergência com potencial prejuízo à segurança de pessoas, obras, serviços e equipamentos.
Marcos Rubortoni, gerente da Protemp, disse que os CNPJs diferentes são utilizados para a prestação de diferentes serviços. "Depende do tipo de atividade, mas estão no mesmo endereço."


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