São Paulo, sábado, 13 de janeiro de 2007

Uma maçã é uma maçã, mas nem tanto

Ninguém é igual a ninguém, mas, às vezes, parece que ninguém sabe disso.
No final do ano passado, uma modelo que era muito bonita -e magra- morreu por achar que estava gorda. Ela foi parando de comer, e o resultado foi triste. Achava que para ser feliz tinha que ser bem magra, mais magra que as amigas dela.
Quando olhamos ao redor, vemos que as pessoas são parecidas com as outras em alguns pontos e, em outros, não. Todas têm cabeça e umbigo. Mas nem todas têm cabelo e, quando têm, pode ser loiro, preto ou liso.
A psicóloga e professora da Unicamp Ângela Soligo diz que é muito importante olhar ao redor. E não só na hora de atravessar a rua. Para ela, é preciso olhar ao redor para ver como é o colega de classe, o moço do sorvete ou o pedreiro que constrói o prédio na rua. Eles são iguais? Provavelmente não.
"Não é como uma pessoa é por fora que a levará à felicidade", explica a psicóloga. Se um é diferente do outro, isso quer dizer que um deles não pode ser feliz do jeito que é? Ângela acha que não. Afinal, "uma maçã é uma maçã, mas uma pode ser vermelha, e a outra, verde". As duas, bem gostosas.

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