São Paulo, sábado, 13 de janeiro de 2007

Meu nome não é esse!

Se pode ser divertido colocar um apelido em alguém, nem sempre é engraçado ganhar um de colegas

SALVATORE CARROZZO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Ei. Ei, você. É, é você aí mesmo, que está lendo esta reportagem. Você parece um "mané', sabia?"
Calma, calma. É tudo brincadeira. Quem está escrevendo este texto não ficou doido. Você se assustou com o "mané'? Ficou chateado? Agora imagine quem ouve isso toda hora, todo dia. Deve ser muito chato.
Se você sofre com essa mania que as crianças têm de colocar apelido, saiba de uma coisa: você não está nem um pouco sozinho.
Tem uma palavra na moda que fala sobre o ato de apelidar e chatear alguém por conta de uma característica. Essa palavra, em inglês, é "bullying" -para falar, basta dizer "búlin".
A palavra é nova, mas colocar apelidos nos outros não é nenhuma novidade. Quer ver? Pergunte a seus parentes mais velhos se eles tinham apelidos chatos quando eram crianças.
Pela internet, perguntamos quais são os piores apelidos, e 7.203 pessoas responderam a questão. Quase metade disse que os piores apelidos são aqueles dados para quem tem peso acima da média, como "baleia" e "rolha de poço". Outros apelidos odiados são "japoronga" e "zarolho".

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