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07/07/2010 - 08h10

Alckmin propõe rever tarifa de pedágio e irrita tucanos

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DE SÃO PAULO

Em seu primeiro evento público de campanha, em Campinas, o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, causou desconforto à cúpula tucana ao prometer "corrigir" os valores cobrados em pedágios no Estado.

"Existem realmente casos que, pela localização de uma cidade ou de um bairro, a pessoa percorre um trecho menor e acaba pagando uma tarifa [de pedágio] maior do que se ela fosse quilométrica, isso vamos corrigir", disse.

Dirigentes do PSDB consideram que o tema fora trazido para a campanha pelo PT e toca em pontos sensíveis às estratégias do partido.

Alckmin é criticado por adversários pela implantação de praças de pedágio durante seu governo (2001-2006).

Outro temor dos tucanos é que o recrudescimento do debate resvale na candidatura de José Serra, defensor do modelo como financiador de grandes obras públicas.

Como vice-governador da gestão Mário Covas (1995-2001), Alckmin presidiu o PED (Programa Estadual de Desestatização), órgão corresponsável por concessões rodoviárias de 3.500 quilômetros em 12 lotes de estradas para a iniciativa privada.

Em seu discurso ontem, porém, citou os pedágios de Jaguariúna e Indaiatuba, no interior do Estado, como exemplos de onde irá rever o modelo de cobrança.

Alckmin percorreu pela manhã ruas do centro de Campinas acompanhado por seu vice, Guilherme Afif Domingos (DEM), Orestes Quércia (PMDB) e políticos locais.

Em entrevista coletiva, prometeu, se eleito, colocar mais 6.000 PMs nas ruas. Falou ainda em acabar com cadeias em delegacias e ampliar o número de investigadores e de delegados.

"Para melhorar a eficiência da investigação é preciso não ter presos nas cadeias."

 

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