Sobrevida após doença chega a 60%; sequelas emocionais são normais
Muitos pacientes não encaram mais o diagnóstico de câncer como sentença de morte
Muitos pacientes não encaram mais o diagnóstico de câncer como sentença de morte
A FDA, agência americana responsável por regular o mercado farmacêutico, anunciou hoje a aprovação do primeiro tratamento que envolve terapia gênica do país, capaz de curar alguns casos de leucemia difíceis de tratar.
Em 5 de novembro de 2008, às vésperas de completar 64 anos, Susan Gubar, professora emérita da Universidade de Indiana, EUA, soube que tinha um câncer no ovário.
O aposentado Zeferino Mário de Jesus, 82, lutava contra um câncer na próstata havia mais de dez anos quando, em 2015, descobriu um novo tumor no pulmão, com metástase nos ossos e no cérebro.
Ao receber o diagnóstico de câncer em estágio avançado com expectativa de vida máxima de dois anos, Elfriede Margarete Bleidorn Galera, 61, teve uma espécie de apagão. Não entendia a razão de ter passado tanto tempo desde que havia procurado ajuda, cerca de dois anos antes, ao notar algo de estranho em uma das mamas.
A legislação brasileira assegura direitos aos pacientes que têm câncer, tais como a reconstrução mamária, a isenção de tributos, a gratuidade de tarifas de transporte público e o saque do FGTS e do PIS/Pasep.
O empresário Jairo Waiswol descobriu, em 1997, um linfoma não Hodgkin, em estágio avançado, com metástase. Como a quimioterapia não deu certo, viajou para Houston, nos Estados Unidos, para tentar um transplante de medula.
O tratamento do câncer no Brasil evoluiu para se tornar mais interdisciplinar. Hoje as terapias incluem acompanhamento da qualidade de vida do paciente, orientação nutricional e até mesmo psicológica.
O apoio emocional de família, amigos e profissionais da saúde envolvidos no tratamento do câncer é fundamental para a recuperação do paciente.
O Brasil tem pesquisadores e instituições capazes de gerar conhecimento e tecnologia para combater o câncer, mas é preciso criar mecanismos mais transparentes e mudar o planejamento da saúde para que isso se transforme em tratamentos que favoreçam o paciente.
A imunoterapia representa um grande avanço no combate ao câncer. Porém, a disseminação desse tipo de tratamento ainda esbarra em um problema: seu custo.