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Novos empreendimentos na Vila Ema transformam perfil do lugar

A Avenida Vila Ema, que atravessa bairros da zona leste como Vila Prudente, Parque São Lucas, Vila Ema e Sapopemba, é um dos focos das incorporadoras na região. São ao menos três novos empreendimentos em construção na via, segundo levantamento da consultoria imobiliária Geoimovel.

Todos os prédios têm apartamentos de dois dormitórios e médio padrão, voltados para quem quer comprar a sua primeira moradia.

"São imóveis de perfil mais econômico, bem feitos e que são muito buscados na região", descreve Igor Freire, que é diretor de vendas da imobiliária Lello.

Um dos novos empreendimentos é o Reserva Vila Ema, da Diálogo Engenharia. A torre, localizada na altura do número 4.049 da avenida, tem apartamentos de 62 m² e 82 m², com opções de dois e três dormitórios, e preço de R$ 6.700 por metro quadrado.

Na infraestrutura de lazer, há piscina, brinquedoteca, churrasqueira, bicicletário, espaço para os animais de estimação e academia.

Quase de frente a ele, na altura do número 4.146, está o Família Vila Ema, empreendimento da Developing Incorporadora com imóveis de 58 m², dois dormitórios e terraço gourmet. O preço do metro quadrado da unidade, ali, gira em torno de R$ 9.300.

Pouco mais de 1,5 quilômetro adiante está o Lisse Residence, investimento da PDG na altura do número 5.446 da avenida Vila Ema. São apartamentos de dois dormitórios e 56 m², vendidos por cerca de R$ 7.400 o metro quadrado.

Karime Xavier/Folhapress
SÃO PAULO / SÃO PAULO / BRASIL - 07/09/2016 - 10 :00h - Vila Ema - ( Foto: Karime Xavier / Folhapress) . ***EXCLUSIVO***MORAR
Torre em construção do Família Vila Ema, na avenida de mesmo nome

CRESCIMENTO

Os novos prédios aceleram uma transformação já em curso nos últimos anos no perfil da avenida.

"Antes havia muitas casas, que foram dando lugar a essas novas construções", afirma Julio Takao, 62, dono há 12 anos de uma banca de jornal na avenida. Ele diz esperar que a expansão imobiliária atraia também mais comércio para o local.

"Temos um supermercado, uma relojoaria, uma loja de roupas. É pouco. Quando temos que fazer compras, sempre vamos a outros bairros."

Essa é a expectativa também de Rusni da Silva, 41, zelador de um prédio na avenida e morador da região há cinco anos. "Morava em Itaquera antes, mas gosto mais daqui, é mais sossegado. Os novos prédios ajudam a trazer comércio e segurança."

Segundo Silva, o transporte fácil é um dos pontos mais fortes da região hoje.

"Temos o metrô Vila Prudente [linha 2, verde] e o monotrilho [linha 15, prata] que está em obras. Linha de ônibus tem para onde você quiser. É uma localização estratégica, temos fácil acesso a vários lugares, inclusive ao ABC", lista o zelador.

A facilidade de ir da Vila Ema para outros bairros de São Paulo foi o que garantiu a fidelidade da auxiliar administrativa Katia Geraldo, 43, ao bairro e à avenida homônimas.

"Passei três anos em Angatuba, no interior, mas quando retornei a São Paulo, fiz questão de voltar pra cá."
Para Bruno Vivanco, vice-presidente da imobiliária Abyara, a avenida Vila Ema ganhou status justamente porque atravessa a zona leste.

Ele não acredita que o adensamento, concentrado na avenida, se espalhe pelo bairro a ponto de comprometer seu perfil. "Ali sempre houve muitas casinhas e não há terrenos muito grandes para fazer uma grande intervenção urbana."

Divulgação
Perspectiva ilustrada das salas do apartamento do Reserva Vila Ema, empreendimento da Diálogo na Vila Ema, zona leste de São Paulo ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Perspectiva da sala do Reserva Vila Ema, na zona leste de São Paulo

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Bairro faz aniversário de 122 anos

A Vila Ema teve origem em um loteamento lançado em 1891 pelo imigrante e investidor alemão Victor Nothmann. Na época da fundação, ocorrida oficialmente em 17 de outubro de 1894, quase 122 anos atrás, a região atraiu muitos alemães recém chegados ao Brasil.

O nome do bairro, escolhido por Nothmann, é uma homenagem à esposa do fundador -Emma Nothmann-, e teria sido abrasileirado, perdendo uma das letras, durante a Segunda Guerra. Hoje vivem no bairro, além dos descendentes de alemães, filhos e netos de libaneses e italianos.

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