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Cresce a oferta de prédios com área de lazer na zona norte

Divulgação
Brinquedoteca integrada ao playground do empreendimento Praça D´Amoreira, da construtora Veiga Junior. Crédito: Divulgação ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Brinquedoteca integrada ao playground do empreendimento Praça D'Amoreira, em Santana

Na zona norte de São Paulo, prédios na planta ou em construção apostam atualmente em unidades com menos quartos e metragens mais baixas, mas compensados por amplas áreas de lazer.

Das 3.159 unidades lançadas na região em 2015, 46 delas (1,4%) tinham quatro ou mais dormitórios, segundo a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio). Em 2016, esse número caiu para zero. Ainda de acordo com a entidade, a metragem média dos lançamentos diminuiu no mesmo período, de 58,1 m² para 52,2 m².

"A estratégia está sendo reduzir as unidades e diminuir o valor do metro quadrado", diz Reinaldo Fincatti, diretor da Embraesp. Segundo levantamento da Geoimovel, o preço médio do metro quadrado na região (R$ 7.136) é o segundo mais baixo da cidade -perde só para a zona leste.

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Os preços costumam vir acompanhados de mais comodidades. De acordo com Henrique Lico Gonçalves, dono da construtora Henriplan, que só atua na região, o futuro morador da zona norte busca empreendimentos com várias vagas de garagem, varanda gourmet e piscina com sistema de aquecimento.

É o caso do engenheiro Leonardo Schuskel, 29, que está de mudança da região oeste para a zona norte. A garagem espaçosa e a área de lazer do prédio -que conta com equipamentos profissionais de ginástica- foram fatores decisivos para a compra do apartamento de dois quartos, com 54 m², em Santana.

"Posso deixar de pagar academia agora", diz o futuro morador do Praça D'Amoreira, empreendimento da construtora Veiga Júnior.

USADOS ENXUTOS

Na venda de apartamentos usados, a procura também é cada vez maior por espaços mais enxutos que contam com vários serviços para os moradores, diz Adriano Nicola, proprietário da imobiliária Innovação Imóveis, que fica em Santana.

Veja dicas

"O consumidor prefere um apartamento de 150 m² com terraço gourmet a um de
300 m² em prédio sem área de lazer", afirma o corretor.

O caso de Schuskel, que mudou de um lado da cidade para outro, não é regra. O mais comum é que haja uma migração de moradores de bairros com menos estrutura, como Jaçanã, Vila Maria e Vila Guilherme, para o eixo Santana-Casa Verde, com maior oferta de imóveis novos.

"Os moradores de bairros menos elitizados sonham em morar em Santana", afirma Julio Veiga, diretor comercial da construtora Veiga Júnior, que tem três empreendimentos em obras na região.

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