Com tantas opções de materiais e preços tão variados, como começar a escolher os acabamentos para a sua casa?
A sãopaulo visitou a feira Expo Revestir, que reuniu 240 expositores, e conversou com profissionais de dois escritórios de diferentes perfis: o feminino Triplex Arquitetura, com foco em interiores, e o masculino FGMF, com foco em arquitetura.
A reportagem também ouviu as impressões de quem comanda o site Histórias de Casa, que já fotografou e publicou 120 casas paulistanas.
Veja a seguir o que está em alta e inspire-se para a sua próxima reforma.
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TINTAS
Anualmente, a empresa americana Pantone seleciona uma cor que acaba pautando lançamentos na decoração e na moda. A deste ano é chamada de Greenery, um verde entre o da menta e o do abacate.
No entanto, duas tendências para as paredes correm por fora. O blog Histórias de Casa observou o rosa acinzentado, bem clarinho, como cor forte nas casas paulistanas.
As arquitetas do Triplex apostam no azul jeans como novidade para o próximo ano. Independentemente da cor, estão em alta pinturas não homogêneas: uma faixa única de cor, um padrão geométrico com duas ou mais cores, um ambiente com várias cores
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COGOBÓS
"Tipicamente brasileiro, o cobogó é totalmente adequado para o nosso clima", define o arquiteto Fernando Forte, do escritório FGMF.
Quem aplica esse recurso no ambiente ganha mais ventilação e iluminação natural. A novidade está nas cores e nos desenhos.
Estão em alta peças de concreto e em cores claras ou grafite. "Cobogós cerâmicos coloridos, que dão toque retrô, estão passando", diz Bruna Lourenço, do blog Histórias de Casa.
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REVESTIMENTO DE PISO
Os revestimentos passam atualmente por muitas transformações. As inovações tecnológicas permitem a impressão em alta resolução de praticamente qualquer imagem e textura sobre o porcelanato.
Assim, o material se tornou uma alternativa mais resistente para quem, por exemplo, gosta de concreto no piso –o material original mancha com frequência.
Ou para quem quer um chão de madeira clarinha, no estilo escandinavo, –uma tendência forte no décor, mas pouco aplicável no Brasil, onde as madeiras são mais avermelhadas e escuras.
No formato, o hexagonal não deixa espaço para ninguém e vem em muitas opções de tamanhos, desenhos e combinações.
Para quem gosta de personalização, a última moda é ter o seu próprio ladrilho hidráulico desenhado, sob medida, pelo arquiteto.
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LOUÇAS E METAIS
Nos últimos anos, as mudanças dessa categoria extrapolaram a tecnologia e se concentraram nas formas.
As torneiras e outros acessórios para cozinha e banheiro estão cada vez mais minimalistas, sem rococó.
Esqueça a "belle époque"! "As peças têm vindo com desenhos que saem do óbvio", nota a arquiteta Adriana Helú Hawilla, do escritório Triplex.
Ela ressalta a tecnologia que controla a vazão de água ou que remove agrotóxicos. No acabamento, o cromado perde força para o fosco, o mate, o dourado e o preto
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REVESTIMENTOS DE PAREDES
Entre os revestimentos para parede, uma tendência aparece com força: os azujelos chamados de "subway tiles", que levam esse nome em referência a estações de metrô de Londres.
Ele pode ser branco, colorido e com rejunte claro ou escuro, mas seu formato é sempre retangular. Vai na cozinha e também nos banheiros.
Clássico dos clássicos, o mármore segue firme e forte, mas como "estampa" de porcelanatos ou em superfícies como bancadas Silestone.
"Materiais que imitam pedras nobres, como o mármore, estão na mira dos fabricantes. O resultado final é quase o mesmo, por um custo muito menor", diz Adriana Helú, da Triplex Arquitetura
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ILUMINAÇÃO
Na iluminação, tem novidades para todos os gostos. Dentro do estilo industrial, também em alta na decoração, os projetos que deixam a tubulação à mostra têm aparecido com frequência, segundo Bruna, do blog Histórias de Casa.
"É um facilitador da obra e atende a quem não quer gastar muito", diz ela. Luminárias que dividem seu protagonismo com as lâmpadas, cordões de luz e, recentemente, o neon, são outras tendências.
No quesito tecnologia, a luz de LED se impõe como melhor solução. "As características econômicas, sustentáveis e duráveis do LED são indiscutíveis", diz Fernando, do FGMF