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03/02/2013 - 03h00

'Carnaval de SP é para morador, e não turista', diz presidente da Liga

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RENATA MIRANDA
DE SÃO PAULO

O Carnaval faz parte da vida de Paulo Sérgio Ferreira, 42, desde a infância. "Desde os 12 anos eu frequento ensaios. Minha mãe me buscava com o fio do ferro de passar roupa na mão", diverte-se Serginho, como é conhecido o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo.

Há quatro anos presidente da entidade --que coordena as escolas do Grupo Especial e do Grupo de Acesso--, ele acumula a função com a presidência da Unidos de Vila Maria, zona norte, em que está há mais de 20 anos.

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Christian von Ameln/Folhapress
Serginho, como é conhecido, é presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo há quase quatro anos
Serginho, como é conhecido, é presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo há quase quatro anos

sãopaulo - Qual é o aspecto do Carnaval paulistano que mais lhe interessa?
Paulo Sérgio Ferreira - É o público que vai à avenida porque entende que o Carnaval tem importância.

O que falta para o Carnaval de SP ser tão reconhecido como o do Rio?
Eu acho que são dois carnavais igualmente reconhecidos, mas são duas festas distintas. O que o Rio faz é um Carnaval para turistas, já o de São Paulo é para moradores da cidade. É um evento mais paulistano, mais a nossa cara.

O que pode atrair alguém que pensa em vir para cá no Carnaval?
São Paulo é exportador de turista. Nos feriados, o povo não vê a hora de sair da cidade, que fica vazia para quem quiser aproveitar. E isso é bastante atraente para quem decide passar o Carnaval aqui.

O que uma escola de samba precisa para ser campeã?
Nem sempre o luxo ganha. A escola tem de estar concentrada em todos os quesitos e entrar preparada para imprevistos. É preciso ter sorte na avenida.

A Liga montou alguma estratégia para evitar tumultos na apuração como o que ocorreu no ano passado?
Queríamos fazer a apuração em um hotel, mas a pedido da SPTuris decidimos manter o evento no Sambódromo. Neste ano, porém, temos um esquema especial, sem o público. Está claro no regulamento que o Carnaval não acaba depois do desfile. Ele vai até a apuração.

Como surgiu a ideia das Fábricas de Sonhos (Cidade do Samba)?
A Liga sempre cobrou da prefeitura um projeto desses porque era inadmissível cidades menores terem espaços assim e a capital paulista, com todo seu gigantismo, não ter algo do tipo. Contamos agora com o prefeito Haddad para dar continuidade ao projeto. A princípio, em novembro ele deve ser inaugurado.

 

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