Professor da Unicamp responde a afirmações de ex-presidente da Petrobras
Agradeço os esclarecimentos prestados pelo prof. Gabrielli nesta Folha, todavia, com reparos:
1. A produção de um campo de petróleo pode decair 10% ao ano, como propõe Gabrielli, mas somente quando o declínio já estiver instalado, o que não ocorre com a produção nacional;
2. Da explicação dada pelo prof. Gabrielli para justificar o insucesso da OGX só podemos concluir que o empresário Eike Batista ou teve muito azar ou foi ludibriado;
3. Para contestar a comparação que fiz entre investimentos para viabilizar o pré-sal (US$ 237 bi) e aqueles necessários para produção equivalente de etanol, informa o economista que mais da metade desses recursos seriam para refinarias, como se estas não fizessem parte do processo de produção dos derivados de petróleo, paralelo exato com a produção de etanol;
4. Em seguida Gabrielli desqualifica a comparação entre as produções de combustíveis fósseis e etanol, dizendo que uma tem seus investimentos descentralizados e outra os tem concentrados, com o que inaugura uma nova teoria econômica.
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