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Assessoria de Chalita comenta reportagem sobre biblioteca virtual
LUIZ MOTTA
DA ASSESSORIA DO DEPUTADO FEDERAL GABRIEL CHALITA
DE SÃO PAULO
O deputado federal Gabriel Chalita não é investigado pelo Ministério Público na apuração sobre o contrato com a Unesco para o fornecimento de uma biblioteca virtual, como reafirmou a Folha. O nome dele não aparece uma vez sequer nas dezenas de páginas do inquérito civil. Após ser questionado por esse equívoco logo na primeira frase do texto "Deputado diz que não há suspeita sobre sua atuação", o jornal insiste no erro, atribuindo a informação ao promotor que cuida do caso.
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O fato, no entanto, é que o inquérito civil foi instaurado a pedido da Secretaria da Educação, que consta como representante, contra os gestores do contrato, que são os representados. O promotor de Justiça, ao reabrir o inquérito anteriormente arquivado, manteve os mesmos representados e representante, não havendo qualquer menção ao nome do deputado Gabriel Chalita, que continua fora do inquérito, apesar da insistência da Folha em torná-lo suspeito e, assim, incluí-lo na investigação.
RESPOSTA DOS JORNALISTAS DANIELA LIMA, MARIO CESAR CARVALHO E JOSÉ ERNESTO CREDENDIO - É o promotor, e não a Folha, quem decidiu investigar Gabriel Chalita. No caso da biblioteca digital de R$ 1,1 milhão comprada por Chalita e nunca entregue, o promotor José Carlos Blat diz ter elementos suficientes para apurar se o deputado federal é o responsável pelo prejuízo.
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