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12/10/2012 - 20h20

'Sabiás também cantam à noite no interior', conta leitor

LEITOR JOSÉ LUÍS BOMBONATTI
DE ASSIS (SP)

Constatei, num sorriso amarelo, o mesmo que a amiga de Ruy Castro vinha percebendo ("Estresse avícola", 12/10). Mas não só na cidade de São Paulo, sabidamente estressante, que sabiás, galos e outros "paulistaninhos" cantam fora de hora. Em Assis (SP) este fenômeno vem acontecendo noite após noite.

No começo achei que fosse minha imaginação e pensei: esta cantoria fora de hora não é normal, será que tomei uns tragos a mais?

Até imaginei que pudesse ser algum morador da vizinhança, perturbado com o som feito pelas pessoas que apreciam a noite, e que resolveu por em sua "pickup" um vinil, um CD, um pendrive, ou até um cartão SD em alto som uma reprodução dos pios destas aves em horas inapropriadas --para que os notívagos tivessem receio de que o sol iria raiar logo e que todos acabariam se transformando em estátuas de sal.

Lendo o artigo do Ruy Castro, vejo que não é um fenômeno pontual, coisa de megalópole. Pois aqui no interior estes piados anacrônicos são igualmente ouvidos. Alguma disfunção (evolução/involução) deve, de fato, estar ocorrendo.

Deve-se prestar a atenção a esta novidade, para o bem dos "paulistaninhos" e dos seres que flanam na madrugada.

Alessandro Shinoda - 4.out.2011/Folhapress
Sabiá-laranjeira se alimenta de baratinhas no Instituto Butantan
Sabiá-laranjeira se alimenta de baratinhas no Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo

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