Lay-off atingiu 16 mil trabalhadores no ano passado
Sebastião Moreira/Efe | ||
Metalúrgicos demitidos acampam em frente a fábrica da Mercedes Benz, em São Bernardo do Campo |
Com a atividade econômica em queda, o número de trabalhadores em lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) saltou para 16 mil em 2014, ante 8,4 mil trabalhadores com contrato suspenso em 2013.
Neste ano, até abril, segundo dados do Ministério do Trabalho, já foram 7,7 mil adesões ao regime.
Entre os setores que mais tiveram trabalhadores incluídos no lay-off em 2014 estão sucroalcooleiro, automobilístico, produção de carnes, metalurgia e componentes eletrônicos.
O PPE (Programa de Proteção ao Emprego), criado nesta semana, será uma alternativa ao lay-off para evitar demissões. O governo terá duas semanas para estabelecer as condições de adesão para as empresas.
Segundo Márcio Borges, diretor-substituto de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho, a depender de como serão desenhados esses critérios, poderá ser mais vantajoso para algumas empresas aderir ao PPE, enquanto que para outras, ao lay-off (veja comparação no quadro ao lado).
Para Borges, o PPE é mais eficiente para a empresa ajustar o fluxo de produção à demanda, mas a melhor opção vai depender de como a medida será regulamentada.
O programa ainda passará por votação no Congresso, onde poderá receber alterações. Borges pontua que o PPE deverá ser usado como último recurso, quando outros instrumentos se esgotarem –como banco de horas e redução de turnos.
Editoria de arte/Folhapress | ||
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