São Paulo, sábado, 29 de março de 2008 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Entrevista A nostalgia do luxo
A jornalista americana Dana Thomas, autora do livro "Deluxe - Como o Luxo Perdeu o Brilho", fala sobre a revolução no consumo supérfluo FOLHA - O crescimento das falsificações e o foco das marcas de luxo em bolsas e perfumes podem levar à desvalorização dessas grifes perante seus clientes antigos? THOMAS - Sim, com certeza. O consumidor de luxo tradicional não quer ser questionado por quem passa na rua se sua bolsa ou seus óculos são originais ou não, porque eles só comprariam itens originais. E eu acredito que eles ficam desapontados com o fato de que os acessórios lindos que eram feitos à mão com as melhores matérias-primas e em quantidades limitadas não só estão disponíveis em qualquer lugar, mas também são falsificados a um ponto em que é difícil saber se são verdadeiros ou não. FOLHA - A "nova austeridade",
tendência dos consumidores dos
EUA e Europa a compras mais simples e menos ostensivas, vai abalar o
futuro das marcas de luxo? Há uma
chance de o luxo tradicional se tornar desejo de consumo somente em
países emergentes, como China,
Rússia e Brasil?
FOLHA - O que é luxo hoje?
|
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |