São Paulo, quinta-feira, 29 de julho de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br "Brazil calling"
A notícia surgiu no português "Jornal de Negócios" e depois no espanhol "El País". E tomou o mundo. Na manchete da "Economist", "Brasil chamando", com o destaque de que a Telefónica "finalmente" conseguiu a Vivo, ainda que por "um preço que analistas julgam loucamente alto". Já a Portugal Telecom "continuará no Brasil" e, "portanto, parece a vencedora óbvia". Mais importante, "o desespero das duas empresas da velha Europa para conseguir um pé num mercado de alto crescimento ficou evidente". 5+3? A agência russa RIA Novosti noticiou que a União Europeia vai discutir com EUA, Reino Unido, França, China, Rússia e Alemanha, o chamado grupo 5+1, "a proposta do Irã de incluir Turquia e Brasil nas negociações sobre seu programa nuclear". Foi o que anunciou a chanceler da UE, em Bruxelas. O "Moscow Times" acrescenta que "a Rússia quer a presença de Turquia e Brasil". E o "WSJ" destacou na home que, segundo o chanceler turco, "o Irã se compromete a parar de enriquecer urânio em grau elevado se as potências concordarem com o acordo de troca de combustível fechado com Turquia e Brasil". DESISTÊNCIA A "Foreign Policy" postou na home a saída do "principal especialista em Irã" do Departamento de Estado, Jim Limbert. Ele diz que resolveu deixar o cargo diante da "sensação de que não estamos no lugar em que queríamos estar" e de que o governo Obama não escapou da sina de três décadas de ataques retóricos a Teerã, que "não criam uma confiança" mútua. A "FP" vê a desistência como "ponto de mudança" -e ouve Trita Parsi, do Wilson Center, que prepara livro sobre a relação EUA-Irã e diz que Obama "não mostrou a paciência necessária e deveria ter reagido com mais entusiasmo ao acordo turco-brasileiro".
CONTRA A CHINA, A ÍNDIA? No alto da home da Americas Society, de Nova York, "América Latina olha para a Índia". Ressalta que "a China pode estar um passo à frente no comércio e no investimento, mas a região começa a ver o crescimento indiano como uma 'tremenda oportunidade'". Cita a parceria com o Brasil "como colega Bric" e o acordo de comércio preferencial que fechou com o Mercosul. E detalha estudo publicado anteontem pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, "Índia: A Próxima Coisa Grande da América Latina?".
APARÊNCIA É FUNDAMENTAL O estudo "Parecendo um Vencedor: Aparência do Candidato e Sucesso Eleitoral em Novas Democracias" ainda não saiu na revista "World Politics", da universidade Princeton, mas uma versão já foi postada pelo MIT e ecoou no "Washington Post". Em suma, cientistas políticos mostraram alguns pares de fotos de candidatos de Brasil e México a eleitores de Índia e EUA e perguntaram "qual seria o melhor para eleger". Em 75% das respostas, indianos e americanos acertaram o vencedor brasileiro. Em 68%, o mexicano. Leia mais em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Site de ONGs exibirá os "ficha-limpa" Índice |
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