São Paulo, sábado, 12 de junho de 2010

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Apuração contra ex-procurador é suspensa

Promotoria de SP suspeita de contrato irregular com prefeitura na Grande São Paulo

MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO

O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo decidiu que a Promotoria de Rio Grande da Serra (Grande SP), deve arquivar uma investigação aberta para apurar a regularidade de um contrato entre a prefeitura e o escritório do advogado Antonio Araldo dal Pozzo.
Ele foi procurador-geral de Justiça, o chefe do Ministério Público, entre 1990 e 1994.
A promotora Sandra Reimberg abriu um inquérito civil para investigar um contrato pelo qual o escritório de Dal Pozzo recebe R$ 60 mil por ano para atuar exclusivamente em processos no Tribunal de Contas do Estado.
Para ela, o contrato seria desnecessário, pois o município dispõe de cinco procuradores. A promotora alegava que havia indícios de que o prefeito contratara Dal Pozzo para defender a si próprio.
Dal Pozzo recorreu contra a investigação. Dizia que o contrato era regular.
"O conselho foi isento e o julgamento seguiu critérios técnicos", afirma o promotor Antonio Carlos da Ponte, secretário do conselho.


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