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Apuração contra ex-procurador é suspensa
Promotoria de SP suspeita de contrato irregular com prefeitura na Grande São Paulo
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
O Conselho Superior do
Ministério Público de São
Paulo decidiu que a Promotoria de Rio Grande da Serra
(Grande SP), deve arquivar
uma investigação aberta para apurar a regularidade de
um contrato entre a prefeitura e o escritório do advogado
Antonio Araldo dal Pozzo.
Ele foi procurador-geral de
Justiça, o chefe do Ministério
Público, entre 1990 e 1994.
A promotora Sandra Reimberg abriu um inquérito civil
para investigar um contrato
pelo qual o escritório de Dal
Pozzo recebe R$ 60 mil por
ano para atuar exclusivamente em processos no Tribunal de Contas do Estado.
Para ela, o contrato seria
desnecessário, pois o município dispõe de cinco procuradores. A promotora alegava que havia indícios de que
o prefeito contratara Dal Pozzo para defender a si próprio.
Dal Pozzo recorreu contra
a investigação. Dizia que o
contrato era regular.
"O conselho foi isento e o
julgamento seguiu critérios
técnicos", afirma o promotor
Antonio Carlos da Ponte, secretário do conselho.
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