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Dilma tolera menos a corrupção, afirma perfil na 'New Yorker'

Revista faz elogios à presidente, mas diz que ela já conhecia acusados antes de nomeá-los

DE SÃO PAULO

Em perfil de 14 páginas, a revista americana "New Yorker" diz que a presidente Dilma Rousseff demonstra menos tolerância com a corrupção do que os antecessores, mas ressalta que ela já conhecia auxiliares acusados de desvios antes de nomeá-los.

A reportagem, publicada ontem, ouve políticos de diversos partidos e afirma que "ninguém acredita que Rousseff é corrupta: ela está demonstrando muito mais intolerância com a corrupção".

"Mas ela já havia trabalhado durante anos com a maior parte das pessoas que pediram demissão", observa, referindo-se a ministros herdados do governo Lula.

O texto afirma que Dilma conhecia o histórico de escândalos do ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil) antes de indicá-lo para o "principal cargo de seu governo".

E acrescenta que, na visão de alguns políticos, ela pode ter promovido a faxina como "uma maneira de demonstrar independência de Lula".

Para a "New Yorker", Dilma reabilitou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, "que não era bem-vindo em Brasília". Ouvidos pela reportagem, FHC e Lula trocam críticas duras e só concordam nos elogios à presidente.

O texto aponta problemas do Brasil, mas elogia a combinação "rara" de crescimento, liberdade política e redução das desigualdades.

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