São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Educação
"Tenho de dar os parabéns ao excelente artigo "Merecido apoio aos professores", de Antônio Ermírio de Moraes (20/7, pág. A2). Um dos problemas na área da educação, hoje, é que apenas 5% dos melhores alunos que concluem o ensino médio pretendem se dedicar ao ensino.
Isso é muito ruim para o país, pois serão esses os novos professores que vão preparar as futuras gerações para gerir a nação. A continuar esse estado de abandono, muito em breve não haverá estudante algum a se interessar pelo magistério. E aí, de onde virão os professores?"
PALMIRO MENNUCCI (São Paulo, SP)

Lei seca
"Lamentável a forma grosseira com a qual o "colega" Gustavo Stocchero se refere a Drauzio Varella ("Painel do Leitor", 21/7). Grosserias à parte, o "colega" parece que não entendeu o óbvio: a cultura do "eu bebo pouco e consigo dirigir bem" é uma importante causa de violência e de mortes no trânsito. O objetivo da lei, de especialistas e de todas as entidades médicas é buscar a redução da violência no trânsito -e isso foi conseguido, até prova em contrário. Enganar a população é levantar questionamentos pseudocientíficos ou legais que distorcem a realidade e caminham na contramão do interesse coletivo."
FRANCISCO CARLOS RUIZ , psiquiatra (Indaiatuba, SP)

 

"Acho interessante a opinião de alguns intelectuais, como o sr. José Arthur Giannotti (Opinião, 16/7). Eles confundem liberdade de expressão com liberdade de avacalhação. Ora, beber e dirigir é crime, não importa a quantidade, pois sabemos que o álcool, mesmo em doses mínimas, reduz os reflexos. Liberdade de expressão é a capacidade de influir ou opinar sobre determinados assuntos, e não se pode clamar por liberdade de expressão quando alguém escolhe cometer ou não um crime. Fico abestalhado como essas pessoas com um grau elevadíssimo de cultura não conseguem enxergar coisas óbvias."
ORLANDO F. FILHO (São Paulo, SP)

Precatórios
"A maior prova do desrespeito dos governadores paulistas em relação ao povo deste Estado é a ignomínia e o descaramento com o modo como hoje estão sendo pagos (a perder de vista e não raro só após a morte do beneficiário) os precatórios a que milhares têm direito em sentenças já tramitadas na Justiça e ainda não cumpridas pelo governo do Estado. É de um cinismo revoltante, somado a um escárnio que avilta o princípio da dignidade humana e que sinaliza às futuras gerações que no Brasil não vale mesmo a pena trabalhar a sério! Para o drama destes que são em sua grande maioria idosos que foram tungados pelo governo do Estado não há OAB nem comissões de direitos humanos -só o limbo que a morte traz como "prêmio" a uma vida inteira de trabalho sem que se tenha visto seu direito respeitado! Que vergonha."
PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)

Vitrine
"Assinante há mais de 30 anos, não me arrependo: o jornal está cada vez melhor. O caderno Vitrine do último sábado estava maravilhoso! Dou parabéns a todos os jornalistas que o fazem. É uma pena que poucos assinem as matérias. Aposto que não só eu, mas inúmeros leitores gostariam de saber seus nomes. Tudo muito criativo, brilhante e delicioso de ler -desde a chamada na capa até a última matéria."
MÁRCIA REGINA BRITO VIANNA (São Paulo, SP)

Ibama
"Sobre o editorial "Foguetório", de 6 de julho, o Ibama esclarece que a multa às 24 usinas de Pernambuco se deu exclusivamente sobre a falta de licenciamento da atividade agropecuária. A uniformização das multas aplicadas sobre os desmatamentos é resultado da completa insubordinação do setor quanto à prestação de informações ambientais e fundiárias. Isto impossibilita propositalmente a responsabilização e a identificação do dano a ser atribuído a cada usina. As autuações basearam-se em levantamentos técnicos, subsidiados por análises de imagens de satélites e fotos obtidas em sobrevôos de monitoramento, que revelaram quadro crítico dos recursos ambientais da zona da mata pernambucana."
SANDRA SATO , assessora de Comunicação do Ibama (Brasília, DF)

Telefonia
"Não sei de onde o leitor Cesar da Costa ("Painel do Leitor", 21/7) tirou a informação de que a criação de uma megatelefônica no país será a garantia de muitos empregos, investimentos em tecnologia e qualidade de serviços. A história mostra que sem concorrência não há barateamento nos serviços, pois o monopólio impõe seus preços e condições. Quando as teles eram estatais, os pobres nem orelhões tinham: eram, como ainda são, excluídos. Vamos aguardar o sucateamento da telefonia no país pela Oi."
FRANCISCO XAVIER FERNANDEZ (São Paulo, SP)

Célio de Castro
"Existe um ditado popular que diz que as pessoas boas e honestas morrem cedo. De fato, não morrem, ficam "encantadas", no dizer lapidar do grande Guimarães Rosa. Assim foi com Jefferson Péres. E agora com Célio de Castro. Figuras de espírito democrático, suprapartidárias e, mais do que tudo, humanistas convictos. Que Célio e Jefferson estejam no reino dos justos!"
SAGRADO LAMIR DAVID (Juiz de Fora, MG)

Colesterol
"Muito oportuna a reportagem de domingo sobre aumento do colesterol e das triglicérides na infância (Cotidiano, 20/7). Certamente, remédio não! O caminho é a reeducação alimentar e a mudança de hábitos e estilo de vida, evitando, entre outras coisas, a vida sedentária."
JOSÉ TADEU STOCKLER , pediatra (São Paulo, SP)

 

"Não podemos criar polêmicas. A conduta para o tratamento de crianças com colesterol elevado é clara: o uso de medicamentos está indicado para crianças com a forma genética da doença, que não respondem ao tratamento dietético. Não existem demonstrações de efeitos adversos (além dos que podem acontecer com adultos e que devem ser monitorados) do uso de medicamentos em crianças, muito pelo contrário, evidências de regressão de placas nas carótidas com o tratamento. Não podemos nos esquecer de que crianças com a forma familiar da doença têm mais chances de ter problemas coronarianos em idades muito precoces."
JOSÉ ERNESTO DOS SANTOS , professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (Ribeirão Preto, SP)

Rodada Doha
"O ministro Celso Amorim não deveria pedir desculpas por ter repetido a frase do nazista Joseph Goebbels "uma mentira dita muitas vezes vira verdade", na reunião da Organização Mundial do Comércio. A mesma frase, dita por quem tem poder -os países ricos-, torna-se verdadeira. Não se deve confundir o carteiro com a mensagem!"
ANA ROSA BELLODI (Jaboticabal, SP)

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