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PAINEL DO LEITOR
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Troca de nomes
"A troca de nomes que cometi
quando da convenção do DEM para
a indicação de Gilberto Kassab à
Prefeitura de São Paulo serviu para
o senhor Fernando de Barros e Silva desqualificar os meus quase 40
anos de vida política ("Geraldo Kassab", Opinião, 16/6).
Não foram suficientes ao jornalista as expressões "coadjuvante" e
"títere" com que me cunhou nem
mesmo a dura interpretação da minha ida à convenção, na qual estive
em caráter institucional, representando um governo do qual o DEM
faz parte.
O jornalista tem todo o direito de
interpretar o fato político da forma
que quiser. Não, porém, de afirmar
que estive "sempre à sombra do poder". Dos oito mandatos parlamentares que exerci, fui oposição durante seis deles, inclusive duro opositor à ditadura militar, ao governo
Collor e ao primeiro mandato do
governo Lula, durante o qual fui líder do PSDB.
Hoje, aos 70 anos, sou vice-governador e me orgulho de continuar sendo um coerente militante
das causas justas.
Em boa parte daquele período, o
jovem jornalista certamente era
imberbe, mas um pouco de conhecimento histórico não lhe faria
mal."
ALBERTO GOLDMAN (São Paulo, SP)
Receita
"A reportagem "Teixeira deve
mais de R$ 2 milhões à União" (Dinheiro, 15/6) mostra a perversidade e o desequilíbrio da imprensa
quando o assunto envolve este advogado.
Se o fisco cobra um contribuinte
além do que deve, nada mais justo e
correto que isso seja questionado
na Justiça.
Essa prática não é exclusiva deste
advogado, como é óbvio, mas de milhares de contribuintes que se encontram na mesma situação.
A própria Empresa Folha da Manhã, que publica a Folha, enquadra-se na mesma situação: discute
débitos com a Receita Federal e
com a Previdência. Não seria correto fazer ilações a partir desse fato,
como não é honesto o tipo de associação que o jornal fez."
ROBERTO TEIXEIRA(São Paulo, SP)
Basquete
"A arrogância e a prepotência da
jogadora Iziane, da seleção brasileira, são lastimáveis. Considerar-se
uma estrela, dizer que não poderia
ter sido substituída e se recusar a
obedecer ordens do técnico são coisas que não podem acontecer jamais em nenhum esporte coletivo.
Depois ela disse que pediu desculpas a suas companheiras, que tiveram que engolir a dose de "estrelismo" de Iziane.
Pois bem, a "estrela" foi para casa
mais cedo, e o Brasil se garantiu em
Pequim sem a sua presença."
GUILHERME FREITAS (São Paulo, SP)
Avião
"Em relação ao artigo "Quem te
viu e quem te vê, Itamaraty" ("Tendências/Debates", 11/6), esclareço
que a venda de uma aeronave modelo EMB-314 SuperTucano à empresa norte-americana EP Aviation
foi autorizada em conformidade
com as regras de controle previstas
pelo governo brasileiro.
A operação contou, igualmente,
com a anuência do Departamento
de Comércio dos EUA, por meio da
expedição de Certificado Internacional de Importação específico, o
qual estatui que o avião será usado
pela EP Aviation para "demonstração e plataforma de treinamento de
pilotos para o governo dos Estados
Unidos da América".
Ademais, a aeronave foi configurada sem o sistema de armas, o que
impossibilita sua utilização em operações de combate."
HENRIQUE RZEZINSKI , vice-presidente sênior de
Relações Externas da Embraer
(São José dos Campos, SP)
Licença-maternidade
"A respeito do artigo "Cortina de
fumaça" ("Tendências/Debates",
9/6), gostaria de dizer que a ampliação da licença-maternidade, de 120
para 180 dias, para trabalhadoras
do setor privado não me parece um
"recuo na construção da cidadania".
Ao contrário, vem tornar mais
coerente a recomendação do Ministério da Saúde de amamentação
exclusiva até os seis meses de vida
(e sua continuidade até dois anos ou
mais, complementada com outros
alimentos).
Tal recomendação visa aumentar
os níveis de saúde das crianças e diminuir os gastos com internações
no nosso já tão sobrecarregado sistema de saúde."
MARIA CRISTINA PASSOS , professora de nutrição
da Universidade Federal de Ouro Preto, doutoranda em ciências da saúde da criança e do adolescente na UFMG (Belo Horizonte, MG)
Eleição nos EUA
"O candidato republicano, John
McCain, se eleito, promete cortar o
subsídio federal ao etanol de milho,
eliminar a sobretaxa ao produto
brasileiro e apoiar a entrada do Brasil no Conselho de Segurança da
ONU e no G8.
Na questão do etanol, se é verdade o que diz, representará ao nosso
país um mercado, a médio prazo, no
mínimo três vezes superior ao atual
mercado brasileiro. E, nas demais
questões, significará elevar o Brasil
à condição de potência política.
Por isso, sou McCain desde criancinha e votaria nele para presidente
dos EUA se pudesse."
PAULO SÉRGIO PECCHIO GONÇALVES
(São Paulo, SP)
Nu
"Durante o protesto World Naked Bike Ride, um rapaz foi preso
por estar completamente nu enquanto andava de bicicleta pela avenida Paulista.
Chamaram a minha atenção a
quantidade de policiais presentes
no local e a truculência com a qual o
jovem foi detido.
Um dos policiais disse ao "Pânico
na TV" algo do tipo: "Não falei que
ele seria preso? Pois ele foi preso".
No mesmo instante, inúmeros
assaltos podem ter ocorrido em outros locais sem que houvesse um
policial sequer para atender às vítimas. Quantas pessoas não compraram sua dose de droga no mesmo
horário em que ao menos cinco policiais rodeavam um jovem nu em
protesto? Quantos automóveis não
foram furtados? Quantos tiros não
foram disparados, correndo o risco
de se tornarem balar perdidas?
Será que sobre os bandidos que
ficam por aí soltos os policiais dizem: "Não falei que ele seria preso?
Pois ele foi preso'?"
DOUGLAS BRITTO (Diadema, SP)
Homofobia
"Sobre o que foi dito ontem neste
"Painel do Leitor" (carta "Fobias'),
penso que "idiotice semântica" seja
confundir claustrofobia, agorafobia
e todas as outras fobias com a homofobia.
E por uma questão simples: diferentemente das outras, a homofobia causa por ano, no país, o assassinato de cerca de 300 cidadãos.
Portanto, é um problema de Estado, que pede, sim, uma lei que acabe
com esse situação absurda ."
ALEX FABIANO NOGUEIRA (São Paulo, SP)
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