São Paulo, terça-feira, 17 de junho de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Troca de nomes
"A troca de nomes que cometi quando da convenção do DEM para a indicação de Gilberto Kassab à Prefeitura de São Paulo serviu para o senhor Fernando de Barros e Silva desqualificar os meus quase 40 anos de vida política ("Geraldo Kassab", Opinião, 16/6).
Não foram suficientes ao jornalista as expressões "coadjuvante" e "títere" com que me cunhou nem mesmo a dura interpretação da minha ida à convenção, na qual estive em caráter institucional, representando um governo do qual o DEM faz parte.
O jornalista tem todo o direito de interpretar o fato político da forma que quiser. Não, porém, de afirmar que estive "sempre à sombra do poder". Dos oito mandatos parlamentares que exerci, fui oposição durante seis deles, inclusive duro opositor à ditadura militar, ao governo Collor e ao primeiro mandato do governo Lula, durante o qual fui líder do PSDB.
Hoje, aos 70 anos, sou vice-governador e me orgulho de continuar sendo um coerente militante das causas justas. Em boa parte daquele período, o jovem jornalista certamente era imberbe, mas um pouco de conhecimento histórico não lhe faria mal."
ALBERTO GOLDMAN (São Paulo, SP)

Receita
"A reportagem "Teixeira deve mais de R$ 2 milhões à União" (Dinheiro, 15/6) mostra a perversidade e o desequilíbrio da imprensa quando o assunto envolve este advogado. Se o fisco cobra um contribuinte além do que deve, nada mais justo e correto que isso seja questionado na Justiça.
Essa prática não é exclusiva deste advogado, como é óbvio, mas de milhares de contribuintes que se encontram na mesma situação. A própria Empresa Folha da Manhã, que publica a Folha, enquadra-se na mesma situação: discute débitos com a Receita Federal e com a Previdência. Não seria correto fazer ilações a partir desse fato, como não é honesto o tipo de associação que o jornal fez."
ROBERTO TEIXEIRA(São Paulo, SP)

Basquete
"A arrogância e a prepotência da jogadora Iziane, da seleção brasileira, são lastimáveis. Considerar-se uma estrela, dizer que não poderia ter sido substituída e se recusar a obedecer ordens do técnico são coisas que não podem acontecer jamais em nenhum esporte coletivo. Depois ela disse que pediu desculpas a suas companheiras, que tiveram que engolir a dose de "estrelismo" de Iziane. Pois bem, a "estrela" foi para casa mais cedo, e o Brasil se garantiu em Pequim sem a sua presença."
GUILHERME FREITAS (São Paulo, SP)

Avião
"Em relação ao artigo "Quem te viu e quem te vê, Itamaraty" ("Tendências/Debates", 11/6), esclareço que a venda de uma aeronave modelo EMB-314 SuperTucano à empresa norte-americana EP Aviation foi autorizada em conformidade com as regras de controle previstas pelo governo brasileiro.
A operação contou, igualmente, com a anuência do Departamento de Comércio dos EUA, por meio da expedição de Certificado Internacional de Importação específico, o qual estatui que o avião será usado pela EP Aviation para "demonstração e plataforma de treinamento de pilotos para o governo dos Estados Unidos da América". Ademais, a aeronave foi configurada sem o sistema de armas, o que impossibilita sua utilização em operações de combate."
HENRIQUE RZEZINSKI , vice-presidente sênior de Relações Externas da Embraer (São José dos Campos, SP)

Licença-maternidade
"A respeito do artigo "Cortina de fumaça" ("Tendências/Debates", 9/6), gostaria de dizer que a ampliação da licença-maternidade, de 120 para 180 dias, para trabalhadoras do setor privado não me parece um "recuo na construção da cidadania".
Ao contrário, vem tornar mais coerente a recomendação do Ministério da Saúde de amamentação exclusiva até os seis meses de vida (e sua continuidade até dois anos ou mais, complementada com outros alimentos).
Tal recomendação visa aumentar os níveis de saúde das crianças e diminuir os gastos com internações no nosso já tão sobrecarregado sistema de saúde."
MARIA CRISTINA PASSOS , professora de nutrição da Universidade Federal de Ouro Preto, doutoranda em ciências da saúde da criança e do adolescente na UFMG (Belo Horizonte, MG)

Eleição nos EUA
"O candidato republicano, John McCain, se eleito, promete cortar o subsídio federal ao etanol de milho, eliminar a sobretaxa ao produto brasileiro e apoiar a entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU e no G8.
Na questão do etanol, se é verdade o que diz, representará ao nosso país um mercado, a médio prazo, no mínimo três vezes superior ao atual mercado brasileiro. E, nas demais questões, significará elevar o Brasil à condição de potência política.
Por isso, sou McCain desde criancinha e votaria nele para presidente dos EUA se pudesse."
PAULO SÉRGIO PECCHIO GONÇALVES (São Paulo, SP)

Nu
"Durante o protesto World Naked Bike Ride, um rapaz foi preso por estar completamente nu enquanto andava de bicicleta pela avenida Paulista. Chamaram a minha atenção a quantidade de policiais presentes no local e a truculência com a qual o jovem foi detido.
Um dos policiais disse ao "Pânico na TV" algo do tipo: "Não falei que ele seria preso? Pois ele foi preso".
No mesmo instante, inúmeros assaltos podem ter ocorrido em outros locais sem que houvesse um policial sequer para atender às vítimas. Quantas pessoas não compraram sua dose de droga no mesmo horário em que ao menos cinco policiais rodeavam um jovem nu em protesto? Quantos automóveis não foram furtados? Quantos tiros não foram disparados, correndo o risco de se tornarem balar perdidas?
Será que sobre os bandidos que ficam por aí soltos os policiais dizem: "Não falei que ele seria preso? Pois ele foi preso'?"
DOUGLAS BRITTO (Diadema, SP)

Homofobia
"Sobre o que foi dito ontem neste "Painel do Leitor" (carta "Fobias'), penso que "idiotice semântica" seja confundir claustrofobia, agorafobia e todas as outras fobias com a homofobia. E por uma questão simples: diferentemente das outras, a homofobia causa por ano, no país, o assassinato de cerca de 300 cidadãos. Portanto, é um problema de Estado, que pede, sim, uma lei que acabe com esse situação absurda ."
ALEX FABIANO NOGUEIRA (São Paulo, SP)

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