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Waldick
"Ontem a quinta-feira foi de cinzas. Foi-se Waldick Soriano, que
nos brindou com versos como estes:
"Hoje que a noite está calma/ E que
minha alma esperava por ti/ Apareceste afinal/ Torturando este ser
que te adora"."
MARCOS BARBOSA
(Casa Branca, SP)
Estado de Direito
"Em relação à reportagem "País
tem 9.000 presos com pena já cumprida" (Brasil, 3/9), pergunto qual
será a reação do senhor ministro
Gilmar Mendes?
Em 48 horas solicitará providências para que o Estado democrático
de Direito não seja violado?"
ALCIDES ARROYO FILHO
(São José do Rio Preto, SP)
"Três inocentes injustamente
presos por dois anos; 9.000 pessoas
ilegalmente encarceradas; 133 mil
aguardando julgamento...
Onde estão os defensores da máxima "quem não deve não teme'?"
MÁRCIO CAMARGO FERREIRA DA SILVA
(São Paulo, SP)
PT-PAC
"É interessante a foto de ontem,
na Primeira Página, do avião que
derrapou em Congonhas.
Alguém reparou o prefixo da aeronave? PT-PAC!"
LAURO CAVERSAN (Curitiba, PR)
Diesel
"É lamentável o ministro Carlos
Minc (Meio Ambiente) ceder à
pressão da Petrobras e do setor automobilístico para adiar o uso de
diesel com menor teor de enxofre
(Cotidiano, ontem).
Enquanto isso, a população sofre
as conseqüências de ter um combustível somente comparável ao
dos mais pobres países africanos,
conforme podemos observar pelos
atuais elevados índices de poluição
na cidade de São Paulo.
Apelo para o Ministério Público
para que faça cumprir a lei.
Nego-me a aceitar que este seja
um país em que leis "pegam ou não
pegam", com a anuência do Poder
Executivo."
JOSÉ VALTER MARTINS DE ALMEIDA (São Paulo, SP)
Tortura na polícia
"A reportagem "SP expulsou só 6
policiais por tortura desde 2003"
(Cotidiano, ontem) cita números
da Secretaria da Segurança Pública
para concluir que a tortura é um
crime sem punição em São Paulo.
Em primeiro lugar, os números
citados mostram justamente o contrário: houve punição para todos os
casos denunciados em que foi constatada a prática de tortura.
Além disso, o texto nada informa
sobre as seguintes políticas do governo do Estado: 1) todos os 130 mil
policiais de São Paulo passaram por
curso de formação com até 90 horas/aula de direitos humanos; 2) os
PMs fazem, anualmente, a estágio
de atualização profissional que
obrigatoriamente revisa ensinamentos de direitos humanos; 3) as
aulas de direitos humanos na Academia da Polícia Civil são dadas por
professores, mestres e doutores
qualificados, como José Gregori e
Flávio Piovesan; 4) desde 97, a Polícia Civil tem um Centro de Direitos
Humanos e, desde 99, a PM tem
uma Divisão de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, que promovem pesquisas, ações de ensino,
cursos, estágios, fóruns, congressos
e workshops em parceria com instituições como a Anistia Internacional, a OAB, o Ilanud, o Núcleo de
Estudos da Violência da USP e a
Cruz Vermelha; 5) todos as denúncias de tortura são apuradas com rigor pelas corregedorias; 6) desde
2007, São Paulo investe na substituição da força pela inteligência,
com a compra de equipamentos,
programas, treinamento e na disseminação da cultura da inteligência
entre os policiais."
ENIO LUCCIOLA, assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado
(São Paulo, SP)
Diploma
"A reportagem "USP registra diploma irregular, diz conselho" (Cotidiano, 31/8) envolveu os cursos
de sociologia e política e biblioteconomia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo numa polêmica relacionada à regularidade de suas atividades.
Procurados pela Folha, esclarecemos que, além de participarmos
regularmente do Enade, alcançamos bons resultados: o curso de sociologia e política obteve a maior
nota do Estado na sua área de conhecimento. Explicamos também
que, assim como toda documentação entregue ao MEC, o Enade faz
parte do processo de avaliação que
instrui o recredenciamento e a renovação do reconhecimento dos
cursos e que, neste sentido, estamos em situação regular.
Apresentamos os fatos e tínhamos a documentação que comprovava nossa situação regular. No entanto, a exposição de tais argumentos -que evidenciavam o total
cumprimento de nossa instituição
aos procedimentos e normas relacionados ao assunto- não foi considerada pela reportagem."
WALTERCIO ZANVETTOR, diretor-geral da Fesp-SP
(São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Fábio
Takahashi - O parecer do Conselho Estadual de Educação defende que os cursos deveriam
ter sido reconhecidos ou ter renovado seus reconhecimentos
desde 1998, o que não ocorreu.
O Enade foi criado em 2004.
USP
"Em resposta à reportagem "USP
engaveta investigação sobre plágio"
(Cotidiano, 3/9), a Consultoria Jurídica da USP esclarece o seguinte:
1. O procedimento de sindicância
não se encerra com a elaboração do
relatório final por parte da comissão formada para tal finalidade,
uma vez que sua conclusão depende de outros atos, como a análise
jurídica formal. No caso em questão, a referida comissão observou a
necessidade do encaminhamento
do processo à Comissão de Ética da
USP, onde os autos estão;
2. As denúncias de plágio no âmbito da USP são rigorosamente investigadas, não havendo tipo de foro privilegiado a nenhum dos segmentos supostamente envolvidos;
3. Nos termos da lei estadual
10.177, são estabelecidos impedimentos legais quanto à divulgação
de conteúdos dos processos antes
de sua conclusão;
4. A Reitoria mantém, com sua
Ouvidoria, um canal de comunicação a fim de que qualquer pessoa
que se sinta coagida ou constrangida possa denunciar tais fatos. As
denúncias são apuradas e, em caso
de indícios de veracidade da acusação, instauram-se sindicâncias;
5. As questões internas da USP,
como a citada autonomia de departamentos, são resolvidas de acordo
com seus regulamentos internos.
A USP prima pela cautela em
seus processos investigatórios para
que decisões precipitadas não prejudiquem as pessoas envolvidas."
MÁRCIA WALQUÍRIA BATISTA DOS SANTOS, procuradora-chefe da USP (São Paulo, SP)
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