São Paulo, quinta-feira, 21 de abril de 2011

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Otimismo marca 1º aniversário de vazamento

Presidente americano, Barack Obama, promete seguir trabalhando por punição à BP

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um ano depois da explosão da plataforma da BP no golfo do México que causou o maior vazamento de petróleo da história dos EUA, autoridades americanas se disseram ontem otimistas quanto à reversão dos danos ambientais e econômicos.
No dia 20 de abril de 2010, a explosão da Deepwater Horizon resultou na morte de 11 pessoas e deu início a um vazamento que, em quase três meses, liberou cerca de 5 milhões de barris de petróleo.
Durante os quase 90 dias de vazamento, interrompido após complexa operação de fechamento do poço, quatro Estados da costa americana do golfo foram atingidos, sofrendo graves danos ambientais e às suas economias.
"Ainda há muito trabalho a se fazer, mas grande parte da nossa água está limpa, aberta e pronta para nossos pescadores", afirmou Bobby Jindal, governador da Louisiana, Estado mais afetado.
O presidente Barack Obama, em comunicado, disse que foram alcançados "progressos significativos", mas "a tarefa ainda não acabou".
Obama, à época criticado pela resposta supostamente lenta à catástrofe, disse que continuará trabalhando para que a BP e outras partes envolvidas respondam "pelos danos que provocaram".
A BP pagou até agora cerca de US$ 5 bilhões em reparação aos danos causados ao meio ambiente e a economias costeiras e perdeu US$ 70 bilhões em valor de mercado depois do desastre.
A empresa substituiu seu diretor-chefe, um britânico, por um americano como forma de resposta à pressão.


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