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FRANÇA
Hackers anônimos invadem a conta bancária de Sarkozy
DA REDAÇÃO
Um grupo de escroques
ainda não identificado invadiu pela internet uma conta
bancária do presidente da
França, Nicolas Sarkozy, e
fez o saque de pequenas
quantias, acreditando que
sua ação não seria notada.
A informação, publicada
ontem em Paris pelo "Journal de Dimanche", não esclarece o nome do banco ou o
local da agência. Diz apenas
que Sarkozy identificou a
fraude em setembro e registrou boletim de ocorrência.
O promotor Philippe
Courroye, do subúrbio parisiense de Nanterre, pediu
que a brigada de combate ao
crime organizado destacasse
especialistas para investigar.
O vice-ministro para o
Consumo, Luc Chatel, confirmou ontem o episódio em
entrevista à Radio J. Disse
ser de sua alçada a inviolabilidade das compras e operações bancárias feitas pela internet e que os saques da
conta do presidente "são para nós um tema de reflexão".
Segundo o "Journal de Dimanche", a dificuldade de
identificar os criminosos demonstra que não se trata de
um grupo de amadores.
O jornal "Le Figaro" revela
que, segundo o Observatório
Nacional da Delinqüência, os
saques fraudulentos em contas bancárias aumentaram
9% em relação a 2007.
Passeata de professores
Cerca de 80 mil professores, segundo os organizadores da manifestação, ou 32
mil, de acordo com a polícia,
saíram ontem às ruas em Paris para protestar contra o
plano do governo de supressão de postos públicos.
A proposta de orçamento
que o governo enviou à Assembléia Nacional prevê a
eliminação em 2009 de
13.500 cargos no ensino fundamental ou médio.
O governo argumenta que
o decréscimo demográfico
diminuiu o número de matrículas nas escolas, tornando ociosa uma parcela cada
vez maior de docentes.
O presidente Nicolas Sarkozy prometeu enxugar a
máquina do Estado para diminuir a dívida pública e tornar o funcionalismo mais eficiente. O ensino e as Forças
Armadas, as máquinas oficiais com mais servidores,
serão os mais atingidos.
Com agências internacionais
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