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Espanhóis mantêm praças ocupadas em atos contra partidos
Juventude contesta ações da classe política para tentar reverter severa crise econômica
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Milhares de pessoas mantiveram ontem ocupadas pelo quarto dia seguido praças
das principais cidades da Espanha, em protesto contra a
incapacidade da classe política de superar a séria crise
econômica e a imposição de
duras ações de austeridade.
As maiores manifestações
ocorrem em Madri, onde "os
indignados", como vêm sendo chamados pela imprensa
espanhola, estão acampados
desde o começo da semana.
Na capital e em Granada,
os participantes dos protestos tiveram de desafiar proibições impostas à ocupação
das praças. Foram vetados os
atos no fim de semana.
As ações devem continuar
pelo menos até o domingo,
quando serão realizadas eleições regionais no país, "porque não apoiamos nenhum
partido", disse Santiago Roldan, porta-voz do protesto.
O movimento é formado
sobretudo por jovens, parcela mais afetada da população
de um dos países mais atingidos pela crise da dívida que
assola a União Europeia.
A Espanha possui a maior
taxa de desemprego dos países do bloco, cerca de 21%,
mas essa taxa passa de 40%
entre os jovens, que se queixam também de ser particularmente afetados pela austeridade adotada por Madri.
Um dos alvos dos protestos, o premiê socialista José
Luis Rodriguez Zapatero manifestou ontem seu apoio aos
atos. "É um protesto pacífico,
que merece respeito [...] e deve ser ouvido, pois há razão
para o descontentamento."
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