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Harding vence Pulitzer com romance familiar
Prêmio destacou trabalhos em 21 categorias
DA REPORTAGEM LOCAL
A Universidade de Columbia
anunciou anteontem os vencedores do prêmio Pulitzer, que
destaca, além de trabalhos de
jornalismo, obras nas áreas de
letras, teatro e música. O Pulitzer, dividido em 21 categorias, é
uma das premiações de maior
prestígio nos Estados Unidos.
O prêmio de melhor ficção
foi para "Tinkers", romance de
estreia de Paul Harding que
narra a relação entre pai e filho,
na Nova Inglaterra, que aprendem novas maneiras de perceber o mundo e a mortalidade.
Já na categoria de não ficção,
o vencedor foi "The Dead
Hand: The Untold Story of the
Cold War Arms Race and Its
Dangerous Legacy", em que
David E. Hoffman documenta a
competição entre duas superpotências com armas de destruição em massa.
O destaque da poesia ficou
para "Versed", de Rae Armantrout, que, segundo a comissão
julgadora, é "notável por sua inteligência e inventividade".
"The First Tycoon: The Epic
Life of Cornelius Vanderbilt",
biografia de T.J. Stiles sobre
Vanderbilt, homem que revolucionou os meios de transportes,
foi eleita a melhor do gênero.
A Grande Depressão da década de 30 foi relembrada em
"Lords of Finance: The Bankers Who Broke the World"
(Liaquat Ahamed), prêmio de
história. Na área teatral, o destaque foi "Next to Normal", de
Tom Kitt e Brian Yorkey, musical que trata das doenças mentais que afligem uma família.
"Violin Concerto", de Jennifer Higdon, que estreou em fevereiro de 2009, ganhou o prêmio de música por combinar
um "lirismo fluente" com uma
"virtuosidade brilhante".
Também na seara musical,
Hank Williams foi homenageado por suas canções tristes e
simples, que "expressam sentimentos universais".
Os premiados, escolhidos por
uma comissão de 18 jurados, recebem US$ 10 mil (aproximadamente R$ 17,6 mil) cada um.
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