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Dunga vibra com ironia e palavrões para os críticos
DO ENVIADO A XANGAI
Como fez na sua maior conquista, a Copa de 1994, quando
como capitão levantou a taça
gritando palavrões contra seus
críticos, Dunga não foi nada
magnânimo depois de conquistar a medalha de bronze.
Logo após o apito final, virou-se para a tribuna de imprensa, disparou palavrões e
acenou como se dissesse tchau.
Na sala de entrevistas, disse
que lá havia gente que "parecia
ter perdido algum parente".
Questionado pela Folha se havia recebido uma ligação de
apoio de Ricardo Teixeira, o
presidente da CBF, disse que
fala com o cartola todo dia. E
depois, sem citar nomes, afirmou que a imprensa deveria
apenas publicar o que ele fala.
Mais uma vez, disse que a honestidade é o diferencial de seu
trabalho. "Tem gente que fala
que tem esquema. Aí, quando
está na seleção, não faz a coisa
certa. Cadê a coerência?".
Quanto à medalha de bronze
conquistada, o treinador disse
que ela é importante pelas condições que teve para trabalhar.
"O mais duro é saber às 3h
antes do jogo que você não vai
poder contar com um jogador
porque, se o escalar, o time vai
ser punido ou multado", falou
Dunga, referindo-se aos problemas na liberação de Rafinha
e Diego, cujos clubes da Alemanha bateram o pé.
Anderson também disparou
contra gente que não quis dizer
quem é. "Em um ano de futebol, ganhei mais do que muita
gente que nos critica [ganha]
na vida toda", falou o volante
do Manchester United.
(PC)
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