São Paulo, sábado, 23 de agosto de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Dunga vibra com ironia e palavrões para os críticos

DO ENVIADO A XANGAI

Como fez na sua maior conquista, a Copa de 1994, quando como capitão levantou a taça gritando palavrões contra seus críticos, Dunga não foi nada magnânimo depois de conquistar a medalha de bronze.
Logo após o apito final, virou-se para a tribuna de imprensa, disparou palavrões e acenou como se dissesse tchau.
Na sala de entrevistas, disse que lá havia gente que "parecia ter perdido algum parente". Questionado pela Folha se havia recebido uma ligação de apoio de Ricardo Teixeira, o presidente da CBF, disse que fala com o cartola todo dia. E depois, sem citar nomes, afirmou que a imprensa deveria apenas publicar o que ele fala.
Mais uma vez, disse que a honestidade é o diferencial de seu trabalho. "Tem gente que fala que tem esquema. Aí, quando está na seleção, não faz a coisa certa. Cadê a coerência?".
Quanto à medalha de bronze conquistada, o treinador disse que ela é importante pelas condições que teve para trabalhar.
"O mais duro é saber às 3h antes do jogo que você não vai poder contar com um jogador porque, se o escalar, o time vai ser punido ou multado", falou Dunga, referindo-se aos problemas na liberação de Rafinha e Diego, cujos clubes da Alemanha bateram o pé.
Anderson também disparou contra gente que não quis dizer quem é. "Em um ano de futebol, ganhei mais do que muita gente que nos critica [ganha] na vida toda", falou o volante do Manchester United. (PC)


Texto Anterior: Futebol: Seleção fica com bronze e "alimenta" a principal
Próximo Texto: Ex-esquecido, Jô marca dois gols e mostra sua eficiência
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.