São Paulo, sábado, 23 de agosto de 2008

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Memória

Em 84, projeto dos EUA bateu o brasileiro

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Há 24 anos, a história era diferente, apesar de os protagonistas serem os mesmos. A primeira grande equipe do vôlei brasileiro também encarou os EUA em uma final olímpica. Ela ficou conhecida como a "geração de prata".
Sob o comando do técnico Bebeto de Freitas, William, Amauri, Fernandão, Xandó, Bernard, Renan e Montanaro formavam a base do sexteto titular. O vôlei de então era quase outro esporte, sem líbero e com disputa de vantagem antes dos pontos. Bernardinho, hoje estrela do banco, era então só banco.
No início dos anos 80, o Brasil era emergente no vôlei. Agressivo esquema de marketing capitaneado, entre outros, por Carlos Arthur Nuzman, então presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, almejava transformar o país em potência.
Antes daquele fatídico dia em Los Angeles, o vôlei experimentou uma ascensão meteórica no país do futebol. Do dia para a noite, popularizou-se. O saque "Jornada nas Estrelas", de Bernard, fazia o Maracanãzinho vibrar.
Ocorre que os EUA tinham projeto semelhante. E jogadores como Kiraly, Timmons e Powers. Foram bicampeões olímpicos. O Brasil teve que esperar sua vez.


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