Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Especial

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Dilma mantém liderança, e Aécio ganha impulso para passar Marina

Tucano chega ao dia da eleição em disputa acirrada com rival do PSB por vaga no segundo turno

Petista continua favorita para vencer no segundo turno, mas sua vantagem sobre o rival tucano diminuiu

DE SÃO PAULO

O senador Aécio Neves (PSDB) ganhou impulso na disputa com Marina Silva (PSB) para decidir quem enfrentará a presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo turno das eleições presidenciais.

Pesquisa concluída pelo Datafolha neste sábado (4) mostra Aécio com 26% das intenções de votos válidos, pela primeira vez com dois pontos na frente de Marina.

É uma situação de empate técnico, considerando a margem de erro de dois pontos da pesquisa. Dilma, que concorre à reeleição, segue na liderança, com 44% dos votos.

Quase 143 milhões de eleitores estão aptos para ir às urnas neste domingo em 5.571 municípios para escolher o próximo presidente, 27 governadores, um terço do Senado, 513 deputados federais, 1.035 estaduais e 24 distritais.

A arrancada de Aécio na reta final da campanha presidencial sugere uma nova reviravolta na corrida eleitoral, a mais acirrada desde as eleições de 1989. Tratado como carta fora do baralho até por aliados há um mês, o tucano teve lenta recuperação e chega ao dia da eleição com ligeiro favoritismo contra Marina.

Os números de Dilma carregam um aspecto inédito: nunca um candidato a presidente que chegou ao primeiro turno como líder da disputa alcançou esta etapa com vantagem tão apertada. Todos os vencedores das outras eleições anteriores tinham mais que 44% a esta altura.

Nas simulações do Datafolha para o segundo turno da eleição, Dilma vence Aécio por 53% a 47% e bate Marina por 55% a 45%, mas sua vantagem sobre o tucano diminuiu.

Na série histórica, o desempenho de Dilma no segundo turno é parecido com o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006. Inicialmente, a vantagem de Lula também não era muito grande. No fim, porém, ele conseguiu ampliar sua dianteira e obter seu melhor resultado em todas as eleições que disputou.

A eleição presidencial de 2014 deverá ser lembrada no futuro por pelo menos três momentos. O primeiro foi em junho de 2013, bem antes do início oficial das campanhas, quando milhões foram às ruas protestar contra as tarifas do transporte, a violência policial, as mazelas da saúde pública e da educação, contra a Copa do Mundo e a corrupção, entre outros temas.

A popularidade de praticamente todos os governantes desabou com as manifestações, que obrigaram os políticos a rever suas estratégias.

Em 13 de agosto, a campanha presidencial sofreu uma reviravolta quando a morte súbita do presidenciável Eduardo Campos (PSB) num acidente aéreo catapultou a candidatura de Marina, que passou a ser tratada como favorita.

Ao longo do último mês, começou a se esboçar uma terceira virada, agora com tendência favorável a Aécio na briga contra Marina. É resultado do desgaste sofrido por ela diante dos ataques dos rivais e das dificuldades de sua campanha.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página