São Paulo, quinta-feira, 14 de maio de 2009
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Caviar

As ovas da fêmea do esturjão, peixe nativo do Hemisfério Norte, são as mais valorizadas do mundo. A maioria do caviar é retirado de três espécies do mar Cáspio: beluga, oscetra e sevruga.
Devido aos preços estratosféricos -o quilo custa cerca de 40 mil euros- e à contaminação do mar, a população de esturjões está ameaçada. O beluga, que produz as maiores ovas, teve sua pesca proibida. Para as outras espécies, foram estabelecidas cotas reduzidas.
O caviar de esturjões de cativeiro é a alternativa mais sustentável ecologicamente. Segundo Matilde Ghelfond, sócia da importadora Le Caviar, as fazendas reproduzem o habitat natural do peixe. "As fêmeas são separadas em grupos para reprodução e extração das ovas. E o caviar só é retirado quando alcança o tamanho adequado", diz. Parte do processo, no entanto, é o mesmo: as ovas são extraídas com o peixe vivo, que morre em seguida.
Para saber se o caviar provém de cativeiro, procure o número do Cites na lata, órgão internacional que controla espécies em extinção.



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