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OUTRO LADO
Réus recorrerão à terceira instância contra a multa
Em suas defesas, alguns dos acusados alegam que as garotas do caso se passavam por maiores de idade
DE SÃO PAULO
Dos 17 citados inicialmente no escândalo de exploração sexual em Sapé (PB), 14
continuam respondendo ao
processo penal.
Os acusados respondem
por crimes diversos, entre
eles estupro de vulnerável,
corrupção de menores e aliciamento de crianças e adolescentes para prostituição.
Três dos réus fizeram acordos ou provaram sua inocência na fase inicial de instrução da ação penal que corre
na 2ª Vara do Fórum Criminal do município.
A ação trabalhista envolve
11 dos réus, três deles excluídos do processo penal.
É o caso do ex-secretário
municipal de Administração
Derval Moreira de Araújo,
que hoje é defensor público.
"Essa condenação trabalhista não tem cabimento, pois
fui excluído da ação penal."
Derval vai recorrer ao Tribunal Superior do Trabalho
(TST), assim como farão os
demais acusados no processo trabalhista.
Todos terão os bens bloqueados até o trânsito em julgado da ação trabalhista.
Tiago Leite, advogado do
ex-presidente da Câmara
Municipal Antônio João
Adolfo Leôncio, diz que entrará com recurso.
"Meu cliente nega envolvimento com menores. Se ainda não foi julgado na ação
penal como pode ser condenado pela Justiça do trabalho?", indaga Leite.
Em suas defesas, alguns
dos acusados alegam que as
garotas se passavam por
maiores de idade.
Os homens envolvidos obtiveram habeas corpus preventivo e respondem ao processo em liberdade.
RESPOSTAS
Procurados pela Folha,
não foram localizados o ex-prefeito de Mari (PB) Severino de Oliveira, o agricultor
Cícero de Souza, o representante comercial Bruno de
Góes e o dono de motel Erinaldo do Nascimento.
O dono de motel Romildo
Santos e o comerciante Luís
Lisboa não responderam aos
recados da reportagem.
O ex-vereador de Sapé
Robson Vasconcelos diz que
fez acordo com a Promotoria
e o advogado Nelson Xavier
afirma ter sido excluído da
ação penal.
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