São Paulo, sábado, 29 de janeiro de 2011

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Por aí

LIVRO DE VISITAS
Abraçada por um empreendimento de 170 mil m2 de área construída, a casa bandeirista do Itaim Bibi vai ser aberta ao público neste ano, após o fim de sua restauração, previsto para outubro.
Ainda não foi definido se o local, do século 19, será aberto como museu ou centro cultural.
A casa de taipa de pilão (barro socado em formas de madeira) ganha destaque com os 2.000 m2 livres ao seu redor, além de uma passagem entre a rua Iguatemi -onde está a frente do imóvel- e a avenida Brigadeiro Faria Lima (zona oeste), onde fica a entrada para o empreendimento que vai abrigar salas comerciais.

LIVRO DE VISITAS 2
Para compensar danos arqueológicos e à casa, termo de ajustamento foi assinado com o Ministério Público Federal em 2010 e prevê nova sede para o Museu de Arqueologia da USP, que estará no Parque dos Museus e abrigará material dos séculos 16 a 19 resgatados no Itaim, e patrocínio a livro sobre patrimônio arqueológico.

SEU BIBI
O terreno onde está a casa, tombada pelo patrimônio histórico, custou R$ 700 milhões e chegou a abrigar um estacionamento. A construção existe pelo menos desde 1846 e deu origem ao bairro, quando o sítio foi loteado por Leopoldo Magalhães, o Bibi.

FLORES DE PLÁSTICO
As 13,5 toneladas de resíduos plásticos que foram recolhidas em cinco parques e no autódromo de Interlagos durante os três dias da etapa brasileira de F-1 já serviram de matéria-prima para 500 lixeiras e floreiras que estarão em áreas verdes da cidade.

FLORES DE PLÁSTICO 2
O primeiro local a receber os objetos que têm como matéria-prima os resíduos plásticos coletados é o parque da Ciência, em Cidades Tiradentes (zona leste), com área de 187 mil m2 e que preserva resquícios de mata atlântica.

NÃO É POR AÍ
MURO DESABA E BLOQUEIA CALÇADA

Na esquina das ruas Santa Cruz e Prof. Tranquilli, na Vila Mariana (zona sul), pedestres não andam pela calçada desde a queda de parte do muro do hospital Santa Cruz.
"Isso já ocorreu há mais de duas semanas. E até hoje as faixas [de interdição] continuam lá, nenhuma obra foi ou está sendo feita", conta o escritor Pedro Galuchi, 55.
Segundo o hospital, o muro desabou no dia 10 e fiscais da prefeitura pediram o isolamento. Para iniciar a obra, diz, eram necessários alvarás e a contratação de empreiteira -o que ocorreu no prazo.
O Santa Cruz afirma que a obra começa na segunda e deve durar 60 dias. Como a calçada é estreita, a instituição "solicita aos transeuntes que atravessem a rua, para sua própria segurança".

SE ESSA RUA FOSSE MINHA...

HARMONIA "Não jogariam lixo nas árvores. Hoje é comum encontrarmos latas e garrafas nos canteiros", diz a lojista Patricia Mertens, 38, sobre rua da Vila Madalena

Por ALESSANDRA BALLES, com ADRIANO BRITO


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