São Paulo, sexta-feira, 27 de março de 2009

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11 morrem em acidente na "curva da morte" no MA

Polícia Rodoviária trabalha com hipótese de o motorista do ônibus ter dormido

Segundo a empresa, motorista disse que perdeu o controle do ônibus ao tentar desviar de um cavalo ou um jumento na pista

DA AGÊNCIA FOLHA

Onze pessoas morreram -entre elas uma criança e um bebê de cinco meses- e outras 29 ficaram feridas em um acidente com um ônibus no km 640 da BR-222, perto de Açailândia (MA), às 2h30 de ontem.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o ônibus saiu da estrada em uma curva, conhecida como "curva da morte", e caiu em uma ribanceira, capotando diversas vezes. Nove pessoas morreram no local e duas nos hospitais da região.
O ônibus da empresa Transbrasiliana saiu de São Luís (MA) na noite de anteontem com destino a Brasília.
A causa do acidente está sendo investigada pela Polícia Civil. Na hora do acidente, havia nevoeiro na estrada. Não chovia. A hipótese presumida pela PRF, no entanto, é que o motorista tenha dormido ao volante.
Segundo a PRF, mesmo com ferimentos, o motorista fugiu do local do acidente. Até a noite de ontem, ele não havia sido localizado, de acordo com a Polícia Civil em Açailândia.
Passageiros relataram aos policiais rodoviários que durante a viagem o ônibus invadiu algumas vezes a pista contrária.
A Transbrasiliana, que tem sede em Goiânia, diz que o motorista prestou atendimento aos passageiros até a chegada do socorro e depois se apresentou na garagem da empresa, em Imperatriz (70 km de Açailândia). Segundo Alessandra Campos, do setor jurídico da empresa, o motorista disse que perdeu o controle do ônibus ao tentar desviar de um cavalo ou um jumento que estava na pista e caiu na ribanceira.
A advogada disse que os feridos e as famílias das vítimas estão sendo atendidos por profissionais da empresa.
Segundo a PRF, os acidentes são frequentes no local onde o ônibus capotou. A pista é simples e bastante sinuosa, não tem acostamento, as faixas pintadas estão fracas e a vegetação invade a pista, cobrindo parte da sinalização. (SÍLVIA FREIRE)


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