São Paulo, quarta-feira, 25 de junho de 2008

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Moran estuda o Brasil desde os anos 1970

DA REPORTAGEM LOCAL

O antropólogo Emilio Moran estuda o Brasil desde os anos 1970. Antes de chegar aos Estados Unidos aos 14 anos, para morar em um campo de refugiados, ele nasceu e passou sua infância em Cuba, para onde nunca mais voltou.
"Eu minha mãe, que já era viúva, saímos como uma mala e US$ 5". É por isso, brinca, "que acabei conseguindo me virar com pouco". O motivo da saída foi o medo de ver o filho único ser mandado para a antiga União Soviética. "Era um boato que corria na época, de que os melhores alunos iriam para a Europa, que nunca se confirmou. Foi apenas quem optou por isso", relembra.
Discípulo do brasilianista Charles Wagley, da Universidade da Flórida, Moran, formou-se em literatura e estudou Rui Barbosa e a escravidão antes de fazer pós-graduação em antropologia. Vem desse tempo o aprendizado do português. "Fiz isso, para poder trabalhar em qualquer país da região [a América Latina]". (EG)


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