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São Paulo, sábado, 29 de julho de 2006

Volta às aulas

Fruto da árvore

O lápis nem sempre foi igual ao que você usa atualmente na sala de aula; conheça sua história

DENISE RIBEIRO
ENVIADA ESPECIAL A PRATA (MG)

A Folhinha foi até Prata, em Minas Gerais, acompanhar de perto todo o processo de confecção do lápis, companheiro de todas as horas na volta às aulas.
Tudo começa com uma sementinha, que vai crescendo até se transformar em uma árvore pronta para o corte. Ela demora até 18 anos para chegar ao ponto de virar madeira de lápis! E vai direto para as máquinas da fábrica da Faber-Castell, em São Carlos (SP) -acompanhe o processo abaixo.
História Mas nem sempre existiu lápis para escrever e desenhar. No tempo do Império Romano, as pessoas usavam barras redondas de chumbo -nada prático, aliás.
Só no século 12 surgiu o primeiro lápis, bem diferente dos usados hoje. Era feito da mistura de dois metais: prata e estanho. Foi usado por artistas como Leonardo da Vinci (1452-1519), autor de "Mona Lisa".
Já o grafite surgiu um tempinho depois: por volta de 1400. No início, as barras de grafite eram embrulhadas em pele de ovelha.
Depois ele passou a ser encaixado e colado em pequenas ripas de madeira -aí já era parecido com os que você usa hoje na escola.


A jornalista viajou a convite da Faber-Castell.
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