|
Volta às aulas
Fruto da árvore
O lápis nem sempre foi igual ao que você usa atualmente na sala de aula; conheça sua história
DENISE RIBEIRO
ENVIADA ESPECIAL A PRATA (MG)
A Folhinha foi até Prata,
em Minas Gerais, acompanhar de perto todo o processo de confecção do lápis,
companheiro de todas as
horas na volta às aulas.
Tudo começa com uma
sementinha, que vai crescendo até se transformar
em uma árvore pronta para
o corte. Ela demora até 18
anos para chegar ao ponto
de virar madeira de lápis! E
vai direto para as máquinas
da fábrica da Faber-Castell,
em São Carlos (SP) -acompanhe o processo abaixo.
História
Mas nem sempre existiu
lápis para escrever e desenhar. No tempo do Império
Romano, as pessoas usavam
barras redondas de chumbo
-nada prático, aliás.
Só no século 12 surgiu o
primeiro lápis, bem diferente dos usados hoje. Era
feito da mistura de dois metais: prata e estanho. Foi
usado por artistas como
Leonardo da Vinci (1452-1519), autor de "Mona Lisa".
Já o grafite surgiu um
tempinho depois: por volta
de 1400. No início, as barras
de grafite eram embrulhadas em pele de ovelha.
Depois ele passou a ser
encaixado e colado em pequenas ripas de madeira
-aí já era parecido com os
que você usa hoje na escola.
A jornalista viajou a convite da Faber-Castell.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|